domingo, 27 de fevereiro de 2011

Qual foi o maior crime ambiental?

Por Heron Bittencourt

Foram apreendidos pela Policia Ambiental de Três Lagoas no dia 10/02/2011 a quantidade aproximada de mais de 1000 (mil) canários, a principio da raça canário da terra, mais ao que parece são canário de origem peruana.


Os canários seriam levados a São Paulo com o propósito de rinha de canários, o que é muito apreciado por lá. Todos os canários foram identificados como macho, sendo muito territorialista e com uma fêmea por perto logo parte para a briga, o que o faz muito requisitado para os duelos em rinha.


As aves foram encaminhadas ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestre – CRAS, em Campo Grande que após dar um leve trato nas aves promoveu a soltura em grupos em áreas da Fazenda Coqueiro Alto e Cacimba de Pedra, em Aquidauana; e nas Reservas Buraco das Araras e Rio da Prata, em Jardim.


Considerando que as aves são todos machos, pode acontecer um desequilíbrio ambiental grande, pois não há a mesma quantidade de fêmeas e a disputa por elas os nossos canários locais levaram desvantagens por serem menores e mais fracos.


O cruzamento entre as espécies dará origem a aves que não existem na natureza, novamente uma agressão à natureza local.


Dividi-las em grupo não é a melhor solução e sim levá-las para sua origem onde o numero de fêmeas é grande e também por que parece que as aves são de origem Peruanas e não brasileira.


Devemos cuidar de nossa fauna local, das agressões de contrabandistas e de pessoas que não preparadas fazem o que não é o certo, soltar aves que outra origem em nosso habitat, desconsiderar a sexualidade, sem pensar no equilíbrio natural do meio.


Quem cometeu o maior crime ambiental? O contrabandista ou os Técnicos do CRAS?

10/02/2011 10:54 Midia Max

Mais de mil canários são apreendidos em rodovia de Mato Grosso do Sul

A Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas foi acionado na madrugada desta quarta (10) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), por conta da apreensão de 1.005 canários, identificados inicialmente como Canários-da-Terra.


Os pássaros estavam em um caminhão Volvo (HQJ 9621- Corumbá), conduzido por Roberto Júnior da Silva Pereira de 26 anos. Ele contou aos policiais que pegou os animais em Campo Grande e os levaria até Três Lagoas.


No contato inicial do traficante, dono dos pássaros, era a de que Jair levasse os pássaros até Bauru, porém o acordo foi fechado para entregar em Três Lagoas. O mesmo afirmou também que não conhecia a pessoa quem entregou os animais na Capital e que os contatos foram feitos por telefone.


A PMA suspeita que os canários possam ser “Canários Peruanos”, por causa de sua cor amarelada, diferente do Sicalis flaveola (Canário-da-Terra). Os canários estão sendo encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres na Capital.


Jair foi autuado administrativamente e multado em R$ 502.500. Ele ainda responderá por crime ambiental e poderá, se condenado, pegar pena de seis meses a um ano de detenção.


10/09/2010 11:14 – Midia Max

Canários-da-terra apreendidos em Três Lagoas voltam à natureza


Os 1,2 mil canários-da-terra apreendidos em Três Lagoas na madrugada da quarta-feira (8) já retornaram à natureza.


Depois de alimentadas e hidratadas, as aves passaram pela contagem dos técnicos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras). Foram contabilizadas um total de 1250 animais e não mil, como informado anteriormente pela Polícia Militar ambiental (PMA).


Os pássaros mais debilitados – que perderam penas na calda, devido às precárias condições em que foram transportados pelos traficantes – permanecem no Cras e doze morreram, provavelmente desidratados. Os demais foram divididos em quatro lotes de 300 animais e soltos, na tarde de ontem (9), na fazenda Coqueiro Alto e Cacimba de Pedra, em Aquidauana; e nas Reservas Buraco das Araras e Rio da Prata, em Jardim.


A decisão de dividi-los em grupos para realizar a soltura leva em conta a preocupação do manejo da área escolhida e em garantir melhores condições de sobrevivência às aves “Se soltarmos todos esses canários em um só local, eles podem se tornar presas fáceis. Além disso, qualquer introdução [de animais] em um ambiente pode causar desequilíbrios. Então quanto menos modificarmos esse ambiente, melhor. A introdução de mais de mil aves numa única área onde provavelmente já existem um grupo regular desses animais poderia causar um grande impacto”, explica o coordenador do Cras, Elson Borges.


Devido a grande quantidade de pássaros apreendidos, o Cras precisou anilhar apenas parte dos canários. “Chamamos de anilhamento por amostragem. Colocamos os anéis que identificam um animal reintroduzido na natureza, em 20% das aves de cada lote. Assim será possível fazer um monitoramento visual, o que já é suficiente, pelo menos, para ter o controle se o animal persiste na área em que foi solto”, completa Borges.


Crime


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na madrugada do dia 8 de setembro os canários-da-terra, no quilômetro 21 da BR-262, em Três Lagoas.


As aves estavam sendo transportadas em uma caminhonete Ford F 250, embaixo da capota marítima, dentro de caixas vazadas, próprias para o transporte de pássaros, porém em uma quantidade bem superior ao apropriado.


Segundo a PMA, os irmãos Jair Aparecido Jorrente e Altair Jorrente, da cidade de Cotia-SP, estavam fazendo compras em Corumbá e ao passarem por Campo Grande, visitaram a casa de um amigo que propôs o trabalho de levar mil canários para Barueri, em São Paulo. Eles receberiam R$ 5 mil pelo serviço.


De acordo com informações da PMA, cada canário-da-terra vale entre R$150 e R$250 no mercado negro.


Os irmãos foram autuados administrativamente e multados em R$ 500 mil, equivalente a R$ 500 por canário apreendido, segundo a legislação brasileira. Valor que deve ser corrigido com o aumento do número de aves, após a contagem no Cras.


Como este crime ambiental é afiançável, os infratores vão poder responder em liberdade. Se condenados, a pena é de três meses a um ano de detenção.


A Polícia Civil de Três Lagoas cuida da investigação do caso para localizar os demais envolvidos no tráfico.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Deus não existe fora da cabeça das pessoas


Saramago faz esta afirmação ao 'Estado' e ainda critica o papa e Silvio Berlusconi

Ubiratan Brasil - O Estado de S. Paulo


FRANKFURT - Da doença que quase lhe custou a vida no ano passado, José Saramago exibe poucos resquícios, como uma magreza ligeiramente mais acentuada que a habitual. A língua, porém, continua ferina e, prestes a completar 87 anos (em novembro), o escritor português comemora o lançamento de um novo livro, Caim (Companhia das Letras, 176 páginas, R$ 36, à venda a partir de segunda-feira), disparando críticas a torto e a direito.




O ESCRITOR - 'O cérebro humano é um grande criador

de absurdos. Deus é o maior deles', garante ele

Primeiro, contra um desafeto antigo, Deus - se em O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) apresentou sua provocativa visão do Novo Testamento, em Caim Saramago volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, ao mostrar a jornada do personagem principal, depois de assassinar seu irmão Abel. Em seu trajeto, Caim amaldiçoa o amargo destino reservado por Deus.

Nesta semana, quando esteve em Turim para o lançamento de sua obra anterior, O Caderno (seleção de textos divulgados em seu blog), José Saramago revelou seu desprezo pela crença dos religiosos, em especial os católicos. Ele chamou o papa Bento XVI de "cínico" e disse que a "insolência reacionária" da Igreja precisa ser combatida com a "insolência da inteligência viva". "Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o absoluto cinismo intelectual desta pessoa."

Na Itália, o escritor aproveitou para novamente criticar o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. "Assim como a eleição de Barack Obama foi um sinal de esperança para o mundo, a sentença da Corte Constitucional contra a imunidade de Berlusconi é um sinal de esperança para o povo italiano, que deve retomar seu caminho", afirmou o escritor.

Ele se referiu à queda da Laudo Alfano, lei que garantia imunidade penal aos quatro maiores cargos do governo da Itália, inclusive o primeiro-ministro, e que foi derrubada pela Justiça na semana passada. Com isso, Berlusconi voltará a responder pelos processos nos quais é citado.

É possível, portanto, que Saramago continue desferindo seus golpes verbais amanhã, em Penafiel, cidade portuguesa que lhe fará homenagem e onde ocorre o lançamento oficial de Caim. Sobre essa obra, que foi apresentada à imprensa mundial em Frankfurt, durante a Feira do Livro, Saramago respondeu, por e-mail, às seguintes do Estado, também sob um certo mau humor.

A ideia de 'Caim' surgiu há alguns anos, mas o senhor já disse que a história só começou a tomar forma em dezembro do ano passado. Por que justamente nessa época?

Não perguntamos a uma maçã por que amadureceu naquele momento e não noutro. Neste sentido o escritor é uma maçã, tem uma ideia, desenvolve-a pouco a pouco, até que sente que está pronto para começar a escrever. O que há de mais complicado nesse processo se passa no subconsciente, um subconsciente que trabalha por conta própria e só depois apresenta os resultados.

Em outra entrevista, o senhor disse também que utiliza seus romances como veículo para reflexão sobre a vida. Em que aspecto a religiosidade é cabível na reflexão proposta por 'Caim'?

Caim é um livro escrito contra toda e qualquer religião. Ao longo da História, as religiões, todas elas, sem exceção, fizeram à humanidade mais mal que bem. Todos o sabemos, mas não extraímos daí a conclusão óbvia: acabar com elas. Não será possível, mas ao menos tentêmo-lo. Pela análise, pela crítica implacável. A liberdade do ser humano assim o exige.

O senhor acredita que o tom antirreligioso de 'Caim' provocará semelhante celeuma como aconteceu com O Evangelho Segundo Jesus Cristo? Pergunto isso porque, em 'A Viagem do Elefante', são postas a nu muitas das hipocrisias da Igreja Católica - os católicos já se acostumaram com José Saramago?

Eu não gostaria mesmo que se acostumassem, mas espero, se forem sensatos, que não se metam com um livro que não lhes diz respeito.

Se O Evangelho Segundo Jesus Cristo despertou a ira de parte da comunidade católica mundial quando lançado, o senhor acredita que 'Caim' provocará o mesmo entre os religiosos judeus?

É possível. Será necessária uma argumentação muito retorcida para explicar e justificar os atos de barbárie de que a Bíblia está repleta. Em todo o caso, tenho a pele dura. Nada do que possam dizer me surpreenderá.

O senhor ainda sente necessidades de ajustar contas com Deus, mesmo acreditando que ele só existe na cabeça das pessoas?

Deus não existe fora da cabeça das pessoas que nele creem. Pessoalmente, não tenho nenhuma conta a ajustar com uma entidade que durante a eternidade anterior ao aparecimento do universo nada tinha feito (pelo menos não consta) e que depois decidiu sumir-se não se sabe para onde. O cérebro humano é um grande criador de absurdos. E Deus é o maior deles.

Homenagem

José Saramago é o homenageado da 2.ª edição da Escritaria, festival literário que haverá na cidade portuguesa de Penafiel. Amanhã à noite, ocorre lá o lançamento oficial de Caim, fechando o evento. Convidados especiais são esperados, como os brasileiros Fernando Meirelles e Nélida Piñon. O cineasta, aliás, participa hoje de uma conversa com o público após a exibição de seu filme Ensaio Sobre a Cegueira. Um documentário inédito, aliás, foi visto pela primeira vez pelos portugueses - chama-se apenas José Saramago e foi dirigido por António Castanheira. O escritor ainda será lembrado por um projeto arquitetônico encomendado pela prefeitura da cidade e inspirado em sua obra, chamado Cidade das Personagens. Por fim, ainda hoje, Saramago e a mulher Pilar participam da entrega de um prêmio literário que leva seu nome, dedicado a novos autores.


Trecho

Este nosso relato, embora não tendo nada de histórico, demonstra a que ponto estavam equivocados ou eram mal-intencionados os ditos historiadores, caim existiu mesmo, fez um filho à mulher de noah, e agora tem um problema para resolver, como informar lilith de que é seu desejo partir. Confiava que a condenação ditada pelo senhor, Andarás errante e perdido pelo mundo, pudesse convencê-la a aceitar a sua decisão de ir-se. Afinal, foi menos difícil do que esperava, talvez também porque essa criança, formada por não mais que um punhado de células titubeantes, exprimisse já um querer e uma vontade, o primeiro efeito dos quais tivesse sido a reduzir a louca paixão dos pais a um vulgar episódio de cama a que, como já sabemos, a história oficial nem sequer irá dedicar uma linha. Caim pediu a lilith um jumento e ela deu ordens para que lhe fosse entregue o melhor, o mais dócil, o mais robusto que houvesse nas estrebarias do palácio. E nisto se estava quando correu pela cidade a notícia de que o escravo traidor e seus comparsas haviam sido descobertos e presos. Felizmente para as pessoas sensíveis, dessas que sempre apartam os olhos dos espetáculos incômodos, sejam eles de que natureza forem, não houve interrogatórios nem torturas, o que talvez se tivesse devido à gravidez de lilith, pois, segundo a opinião de abalizadas autoridades locais, poderiam ser de mau agouro para o futuro da criança em gestação, não só o sangue que inevitavelmente se derramaria, mas também os desabalados gritos dos torturados. Disseram essas autoridades, que os bebês, dentro das barrigas das mães, ouvem tudo quanto se passa cá fora. O resultado foi uma sóbria execução por enforcamento perante toda a população da cidade, como um aviso, Atenção, isto é o mínimo que vos pode suceder a todos.


Confiram clicando no link: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,deus-nao-existe-fora-da-cabeca-das-pessoas,452076,0.htm

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A NOITE NEGRA DA ALMA

A Noite Negra da Alma

Ralph M. Lewis, Imperator, AMORC


Que é a Noite Negra da Alma? Trata-se de um termo há muito usado pelos místicos para denotar certo estado emocional e psicológico, assim como para indicar um período de testes por que todo mortal passa alguma vez em sua vida. Essa Noite Negra da Alma é caracterizada por uma série de fracassos; o indivíduo experimenta muitas frustrações. Qualquer coisa que o indivíduo se propõe a fazer parece carregada de incertezas e obstáculos. Não importa o quanto ele tente ou que conheci­mentos aplique, o indivíduo se sente amarrado. Quando prestes a se concretizarem, as oportunida­des parecem escapar de suas mãos. Coisas com as quais ele muito contava, não se realizam. Seus pla­nos tornam-se estáticos e não se concretizam. Ne­nhuma circunstância lhe oferece solução ou enco­rajamento quanto ao futuro. Este período é reple­to de desapontamento, desânimo e depressão.



Durante esse período, o indivíduo sente-se for­temente tentado a abandonar seus mais acalenta­dos ideais e esperanças, tornando-se extremamente pessimista. O maior perigo, contudo, é sua tendên­cia de abandonar todas aquelas coisas às quais atribuía grande valor e importância na vida. Ele pode achar que é inútil continuar seus estudos místicos, suas atividades culturais e sua afiliação a entidades filantrópicas. Caso ceda a essas tentações, estará realmente perdido. De acordo com a tradição mística, este é o período em que a fibra da personalidade-alma é testada. Suas verdadeiras convicções, sua força de vontade e seu merecimento de maior iluminação são colocados à prova. Se o indivíduo sucumbe a essas condições, embora a frustração e o desespero possam diminuir, ele não conhecerá o júbilo da verdadeira conquista na vida. Daí por diante, sua existência poderá ser medíocre e ele não experimentará verdadeira paz interior.



Não se trata de algum tipo de punição imposta ao indivíduo. Como evidenciam os ensinamentos místicos, não é uma condição cármica. É, isto sim, uma espécie de adaptação que o indivíduo deve fazer dentro de si mesmo para evoluir a um nível mais elevado de consciência. É uma espécie de desafio, uma espécie de exigência de que a pessoa re­corra à introspecção e promova uma reavaliação de seus ideais e objetivos na vida. Uma exigência de que a pessoa abandone interesses superficiais e se decida sobre o modo em que deve utilizar sua vida. Não significa que o indivíduo deva abandonar seu trabalho ou meio de vida, mas, que ele deve reestruturar sua vida futura. A Noite Negra o faz perguntar-se sobre quais as contribuições que ele pode fazer à humanidade. Faz com que ele descubra seus pontos fracos e fortes.



Se a pessoa fizer esta auto-análise durante a Noite Negra ao invés de apenas lutar contra suas frustrações, toda a situação mudará para melhor. Ela passa a ter domínio sobre acontecimentos que concluiu serem meritórios. Mais cedo ou mais tarde, então, advém a condição que há muito os místicos chamam de Áureo Alvorecer. Subitamente, parece haver uma transformação: a pessoa torna-se efervescente de entusiasmo. Há um influxo de idéias estimulantes e construtivas que ela sente poder converter em benefícios para sua vida. Todo o novo curso de sua existência é promissor. Em contraste com as condições anteriores, sua nova vida é verdadeiramente áurea no alvorecer de um novo período. Acima de tudo, há a iluminação, o discernimento aguçado, a compreensão de si mesmo e de situações que antes não compreendia.



Aqueles que não têm conhecimento deste fenômeno mas que no entanto perseveram e superam a Noite Negra da Alma, tomam-se algo confusos pelo que lhes parece uma transformação inexplicável em seus afazeres e obrigações. Particularmente estranho lhes parece o que acreditam ser alguma energia ou combinação de circunstâncias externas que produziu a mudança. Eles não percebem que a transformação ocorreu em sua própria natureza psíquica como resultado de seus pensamentos e vontade.



Quando é que começa a Noite Negra da Alma? Em que idade ou período da vida ela ocorre? Podemos responder que normalmente ela se sucede ao fim de um dos ciclos de sete anos, como 35, 42, 49, 56, 63... anos de idade. Ela ocorre com mais freqüência no fim do ciclo dos 42 ou 49 anos, e muito raramente aos 63 ou além.



Quanto tempo ela dura? Em verdade ninguém pode responder esta pergunta pois sua duração é individual. Depende de como a pessoa tenha vivido; de seus pensamentos e ações. Contudo, enfatizamos uma vez mais: A Noite Negra não advém como punição pelo que a pessoa possa ter feito no passado, mas, sim como um teste do merecimento de penetrar no Áureo Alvorecer. Talvez quanto mais circunspecto seja o indivíduo, quanto mais sincero ele seja na busca de realizar nobres ideais, tanto mais cedo sua determinação e seu verdadeiro caráter serão postos a prova pela Noite Negra da Alma.



Por quanto tempo tem a pessoa de suportar es­sa experiência? Isto também varia de acordo com o indivíduo. Se ele resiste, se não sucumbe à tentação de abandonar seus hábitos, prática e costumes meritórios, a Noite logo termina. Se, porém, ele sucumbe, entrega-se à estagnação profunda e abandona seu melhor modo de vida, então a Noite pode continuar em diferentes intensidades pelo resto de sua vida.



Deve-se compreender, repetimos, que esta não é uma experiência ou fenômeno que ocorre somente para os estudantes de misticismo. Aliás, ela não guarda relação direta com o tema do misticismo, exceto pelo fato de ser um fenômeno natural, psicológico e cósmico. Os místicos o explicam; os outros, não. Os psicólogos, por exemplo, dirão que se trata de um estado emocional, uma depressão temporária, um estado de ânimo que inibe o pensa­mento e a ação da pessoa, o que explica os fracassos e as frustrações. Eles procurarão encontrar algum pensamento, alguma repressão subconsciente para explicar tal estado. Como dissemos, a Noite Negra ocorre na vida de todo mundo, independentemente de a pessoa conhecer ou não algo de misticismo. É bem provável que você tenha conhecido alguma pessoa que passou por esse período. As coisas para tal pessoa pareciam redundar em fracassos, a despeito de quanto esforço ela fizesse. Então, algum tempo depois, es­sa pessoa tomou-se bem sucedida, feliz, parecendo ter outra personalidade.



Entretanto, o indivíduo, por sua própria negligência, pode acarretar condições semelhantes às da Noite Negra. Uma pessoa preguiçosa, indolente, descuidada, indiferente e sem senso prático acarretará muitos fracassos à sua própria vida. Ela pode lastimar-se de sua sina a outros, e, se conhecer algo a respeito, poderá mesmo dizer que está passando pela Noite Negra. Mas saberá que a falha está em seu próprio interior.



A diferença entre esta pessoa e o indivíduo que está realmente passando pela Noite Negra está em que o último, pelo menos a princípio, sinceramente procurará enfrentar cada situação e aplicar seu conhecimento até que chegue a compreender que está bloqueado por algo maior que sua própria capacidade. A pessoa indolente, porém, sempre sabe que é indolente, quer isto admita ou não. A pessoa negligente sempre sabe que negligenciou o que deveria ter realizado. A pessoa descuidada que é as­sim por hábito, sabe que não vai muito longe e que comete muitos erros. – AMORC


Fonte: http://rosacruzes.blogspot.com/2007_09_01_archive.html

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

O que é uma egrégora? Veja esta rezenha do Prof. Heron Bittencourt




EGRÉGORA



JANEIRO / 2011

RESENHA DE EGRÉGORA / com POSIÇÃO PESSOAL

www.obreirosdeiraja.com.br / umsul-mato-grossensenaweb.blogspot.com – Ir.’. L. Carlos

Ir.’. Heron Bittencourt – Loja Novo tempo n.º 19


Uma Egrégora representa o conjunto de formas-pensamento de duas ou mais pessoas, voltado para uma determinada finalidade. A Egrégora forma o coração e o espírito de todas as Ordens Iniciáticas e profanas. É ela quem protege e auxilia nos trabalhos.


Segundo as doutrinas que aceitam a sua existência seria um somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.


Para se crer e entender o significado da Egrégora impõe-se primeiramente acreditar na existência do espírito. Neste sentido a Constituição de Anderson em seu 20º Landmark, criado em 1723 por James Anderson – exige do maçom uma crença na vida futura.


Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a fonte geradora desta energia potencial que anima e mantém uma Egrégora? Como fisicamente isto ocorre?


Nós somos feitos por células, e estas por átomos, moléculas e núcleos e, em sendo assim, somos um condensador de energia; somos um corpo energizado.


Tal qual um gerador ou dínamo, a permanência do eixo girando sempre no mesmo sentido, velocidade e harmonia é garantia da geração da energia elétrica que é o seu resultado.


O trabalho templário regular, constante, harmônico somado aos interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório elevado, alimentador constante de uma Egrégora capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dela usufruem.


Egrégora – Fenômeno da Força Incógnita


A maçonaria aceita a presença da Egrégora em suas sessões litúrgicas. A egrégora é uma “entidade” momentânea que subsiste enquanto o grupo está reunido. Para que ela surja é necessária a preparação ambiental, formada pelo som, pelo perfume do incenso e pelas vibrações dos presentes. Estas vibrações devem ser puras.


Quanto mais se repete a ritualística, maior e mais forte é a Egrégora; Quanto mais concentração se coloca nos pensamentos, maior e mais forte é a Egrégora; quanto mais emoção se coloca nesta ritualística, mais forte é a Egrégora. Em algum tempo, este verdadeiro colosso de energia mental, emocional, espiritual adquire “vida própria” e passa a auxiliar a causa para qual aquele grupo trabalha.


É bom notar que não apenas pessoas no Plano Material colaboram com a Egrégora, mas também as Pessoas que estiverem no Plano Astral (é extremamente comum que antigos mestres que já faleceram continuem a participar de reuniões dentro das ordens e instituições que faziam parte).


A Egrégora das Sessões


1- Esotericamente antes dos irmãos adentrarem ao templo, com um único golpe mântrico do bastão no chão mosaico o Irmão Mestre de Cerimônias ordena que os espíritos se elevem, pois os trabalhos logo se iniciarão. Exotericamente com esse golpe mântrico o som se propaga e atinge o cérebro, já intimamente ligado ao significado egregoral que, – disciplina e ordena à mente – a augusta sessão irá começar, o sinal foi dado.


Começa a ser desencadeada nesta hora, quando não por vontade própria, mas por dever anímico, o maçom deverá entrar em um processo de “escaneamento das impurezas profanas”, senão extirpando, pelo menos lutando para cauterizar de seu âmago as amarguras da vida externa.


Daí, temos a importância do sentido de introspecção de que o maçom deve estar imbuído, pois o elo que nos une como se verdadeiros irmãos fôssemos, começará dentro da mística maçônica a se formar. Os comportamentos profanos nesta hora hão de cessar para dar lugar senão ao respeito à cerimônia que se inicia ao menos em respeito à ética maçônica de que todos indistintamente devem observar.


2 - Mas é na abertura da loja, o Irmão Orador, que o fenônemo da Egrégora toma força. É quando acena com a agradabilidade da convivência em união fraterna, e compara com “o óleo precioso sobre a cabeça o qual desce para a barba, a barba de Aarão… é como o orvalho do Hermon que desce sobre os montes de Sião… ali ordena o Senhor sua benção e a vida para sempre…” que o amor fraterno é comparado ao óleo santo de consagração e ao orvalho que umedece Jerusalém dando vida à natureza. Assim deve ser a convivência fraternal, a tudo que permeia e umedece como a fina borrasca de um final de madrugada.

No preciso momento da abertura e no curso da leitura de uma passagem do Livro da Lei conforme o grau em que se abre a loja inicia-se a formação de uma Egrégora mais forte, se entrelaçando com o a espiritualidade. O maçom pode assim se aproximar dos seres superiores e elevados através somente do seu livre arbítrio.


3 - Na leitura do Balaústre, Pranchas e Atos percebe-se que a Egrégora diminui sua intensidade, pode-se explicar pela fato de nesse momento a loja recebe as vibrações externa do mundo profano que não condiz com o que foi formado a partir da abertura da Loja.


É o momento em que a energia negativa e a positiva confrontam-se de forma mais intensa na Loja, a mais forte dominará os trabalho da Loja.


4 - Anunciado pelo V.’.M.’. os trabalhos vão começar e a força da Egrégora manisfesta-se de forma mais intensa até que o assunto seja anunciado e o trabalho apresentado. As egrégoras estão em constante modificação, por força das variações das ideias-força, não possuem um ponto de apoio. Por isso a necessidade da concentração, para que essa egrégora possa permanecer o maior tempo possível ativa, constante e homogênea. Nota-se a força da Egrégora positiva naquele Ir.’. que chega até a dormir durante os trabalhos, o positivo anula o negativo.


5 - Na palavra a Bem da ordem a Egrégora mantem-se na maioria das vezes em estabilidade do que foi até então, poderá se manter fortemente positiva ou negativa, a mentalização e as energia dos Ir.’. devem forçar uma egrégora de harmonia e paz, até para que não se perca o que foi construí do até então, perder a energia psíquica criada no final não é lógico.


6 - Note como seus passos são mais fortes quando do final da sessão você encaminha-se para o Atrío, perceba como é bem diferente de quando você entrou. Esse é o sinal da Egrégora em você, as frases mais comuns são: “ hoje a sessão foi boa”, “ puxa nem vi a hora passar; já são...” são exemplos do funcionamento da Egrégora.


Locais sagrados como as localidades de Aparecida do Norte (Brasil), Lourdes (França) e Fátima (Portugal), têm egrégoras poderosíssimas, formadas pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas na egrégora provoca o conhecido “milagre”. Os locais possuem egrégoras formadas pelas energias psíquicas de seus frequentadores que as canalizam em seu benefício através da fé.


Conclusões


1. “Aqueles que “nada vêem”, que “nada sentem” e que atuam “mecanicamente” que participam da cerimônia porque a isso foram conclamados pelo Venerável Mestre, devem aceitar o desafio de participação efetiva e espiritual. Então, só assim, hão de se dar conta que maçonaria não é um clube social ou recreativo. ” Todo trabalho e operação são compostos de três partes: a “Abertura dos Trabalhos”, o “Trabalho” e o “Fechamento dos Trabalhos”.


2. A egrégora pode ser associada à consciência do grupo, mas ela é, ao mesmo tempo, algo mais do que isso. Aprendemos que quando dois ou mais se reúnem em um esforço conjunto, é criado algo maior que a soma de seus esforços pessoais. Daí, podemos comparar essa ideia, à ideia de que o Todo é maior do que as partes que o compõem.


3. Também não devemos nos esquecer que a egrégora de nossa Ordem inclui todos os maçons vivos e também aqueles que passaram pela transição e hoje vivem no Oriente Eterno. A egrégora é, portanto o resultado de nosso pensamento criativo nos planos exotérico e esotérico do pensamento.


Entendo pois, que a egrégora é a congregação de várias pessoas voltadas para um pensamento afim, que a egrégora maçônica é formada pelo desejo dos irmãos voltados para o seu semelhante, é o desejo da liberdade, da igualdade e da fraternidade, tríade de sustentação na formação de uma sociedade justa e perfeita.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DEUS FALOU - Pelo Dr. H.Spencer Lewis, F.R.C

Impresso pela primeira vez em 1916,

este artigo do Dr. Lewis tem aparecido

muitas vezes no “Rosicrucian Digest”,

Está sendo impresso em atenção a

repetidos pedidos.

In O Rosacruz, abril, 1997, publicação

bimenstral da Ordem Rosacruz-AMORC.



Em nossa louca ambição de conquistar o que é formidável e atingir o pináculo das alturas materiais, perdemos de vista as coisas essenciais, insignificantes, e agradáveis; e é frequentemente no crepúsculo da vida que compreendemos que muito nos afastamos do estreito caminho que, na realidade, conduz ao objetivo único de contentamento e paz.


Mais especialmente, afastamo-nos dos elementos naturais da religião. Ligamo-nos a esses movimentos modernos, recentemente fundados e até o momento livres, de religião “interpretada”, em que o Deus verdadeiro e real é pouco compreendido, considerado, ou não o é, de modo algum. Esquecemo-nos das leis e palavras simples de Deus, e a maneira de O adorarmos se torna tão confusa, tão complexa, tão profunda, que Deus finalmente se torna um estranho em nosso coração e consciência.


Não obstante, Deus está tão próximo, tão perto de nós, e é tão íntima e facilmente compreendido, que podemos ouvir a voz divina, sentir da Divina Presença, e compreender a Mente Divina, a cada hora do dia.


Faço aqui um apelo para que volvamos à adoração simples de Deus. Insisto em que nos unamos no propósito de compreender Deus como realidade viva, de ouvir a Sua voz, e de observar as suas obras.


“Deus falou !”


O leitor tem interpretado essa exclamação como resposta doutrinária do cuidadoso estudante da Bíblia. Talvez tenha mesmo pensado representar ele a crença cega do fanático religioso ou ainda a resposta metafórica do idealista religioso.


Todavia, meus amados amigos, eu ouvi Deus falar, e isto digo e afirmo na frieza da reflexão ponderada, sem veemência ou ardor exagerado. Para mim, isto é maravilhosamente verdadeiro, admirável, inspirador; não o é, todavia, fenomenal, sobrenatural ou místico, em qualquer sentido.


Tenho cruzado preguiçosamente um campo de margaridas de um vale tranqüilo, com a imensidão azul do céu acima de mim, o sol brilhando alegremente, os pássaros despreocupadamente saltando de ramo para ramo, a Natureza toda feliz, calma, gloriosa, e a discórdia, tumultos, e infortúnios bem distantes: nada ali havia senão beleza e majestade.


Tenho sentido também a harmonia em toda a Natureza, em todas as manifestações de Deus; tenho me olvidado da personalidade do Eu e da individualidade do ego; tenho me deixado absorver pela simplicidade e grandiosidade, não pela complexidade e maravilhas de tudo ao meu redor.


Tenho me sentado ao meio das margaridas, tentando harmonizar a minha consciência com a sua simplicidade. Colhi uma delas, e aproximei-a da minha face para que pudesse sentir seu rosto macio e inocente de encontro ao meu, e prescrutei seus olhos, sua alma.


Então (o momento será sempre lembrado) percebi a harmonia da sua forma; a graça do seu desenho, a simetria do seu corpo amarelo, a regularidade das suas pétalas, o processo do seu desabrochamento, a simplicidade da sua anatomia, e Deus falou! Através da margarida, Deus me revelou, numa linguagem clara, a sabedoria infinita de Sua mente, a superioridade dos Seus princípios e leis.


Deus falou verdadeiramente, e eu O ouvi e compreendi! Deus falou como só Deus pode falar. Poderia o homem falar como Deus fala? Ah, vaidade do pensamento! Não obstante, o homem exige que para ser ouvido e compreendido, Deus deve falar em sua linguagem limitada, por ele mesmo criada e finita, e por isso mesmo o homem não houve a voz de Deus.


O organista, dedilhando as teclas enquanto sua alma se expande e vibra em regiões mais amplas, ouve doces acordes, agradáveis notas, árias harmoniosas e eufônicas que se propagam, embora inconsciente das características mecânicas da sua execução. E ao completar um trecho de música divina, saque que Deus falou, e na maneira pela qual somente Deus pode falar.


O artista, o escritor, o escultor, têm ouvido a voz de Deus e a compreenderam, enquanto que outros buscam a Voz no lugar e pela maneira suscitada pela dúvida, pelo ceticismo, e pela “crítica superior”.


Observe o leitor o peixinho que se acha preso no aquário de cristal. Faça com que um jato de luz solar ilumine a superfície prateada da água e reflita seus raios, através do mundo em que vive, e logo notará atividade renovada. Lance algumas migalhas na água, e observe o instinto de conservação; dê uma ligeira pancada no aquário, e verá manifestada a ação instintiva de medo, lei básica da autoproteção. Estude a periodicidade com que respira na água e, depois, no ar; analise a mecânica perfeita e movimentos ao nadar, mergulhar, voltar à tona, a imobilizar-se. E ao fazer essas coisas, Deus lhe falará, e o leitor aprenderá uma lição que só Deus pode ensinar.


Prescrute o olhar da criança sequiosa de carinhos, vítima da indigência, ao apreciar as vitrinas das lojas numa época de festas. Observe a sua aceitação filosófica patética, serena, das condições que, na verdade, estão torturando e fazendo sangrar o seu jovem coração e mente. E ao fazê-lo, sorria! Pegue a criança, entre na loja, e compre para ela as coisas simples (não as complexas e luxuosas) que ela almeja e que os nossos filhos, neste século adiantado, desdenhariam; e quando aqueles olhos tristes e aflitos disserem silenciosamente, “obrigado”, saberá que Deus falou, que falou somente como Deus pode falar.


Visite um lar desolado em que o chefe da família não tenha ouvido a Voz de Deus, mas, a contrário, buscado a voz do mal; onde a mãe prematuramente envelhecida tudo faz para equilibrar a sensível diferença entre a receita e as despesas; onde a doença vitimou uma criança, não havendo meios para ministrar-lhe remédios, e onde se faz necessário alimento para o bebê que, em determinada ocasião, fez com que a mãe ouvisse a Voz de Deus; onde tudo é tristeza, numa ocasião em que há grande alegria em outros lugares.


Vá a um lar nessas condições, e não ao Templo, à Igreja ou à Catedral, para ouvir Deus falar, dê aquilo que daria com menor satisfação para si mesmo. As preces de agradecimento dessa mãe até ao leitor chegarão no silencio da noite; então, a sua alma, a sua consciência, saberão, se o leitor não o souber, que Deus falou!


Passe pela esquina de uma rua movimentada onde se localiza o menino esfarrapado que pede a todos que comprem a sua mercadoria; suas mãos estão geladas, sua fisionomia abatida. Ele tem fome também, e não obstante não poderá gastar um Cruzeiro sequer do dinheiro que sua mãe necessitará para o alimento; seus pensamentos estão concentrados na família e na irmã, sua companheira e amiga; por ela, ele alegremente sacrificaria quase tudo.


Pare, então, fale com o menino quando por ali passar, e depois prossiga em sua caminho, voltando novamente; nessa ocasião, ofereça-lhe apenas uma rosa vermelha, dizendo: “Para a sua irmão, meu rapaz, de amigo para amigo”, observe, então os olhos se dilatarem com orgulho, e se desvanecerem as tristezas, ser-lhe-á possível notar que o menino subitamente se transformará em homem, expressando a luz de Deus em sua alma. Saberá, assim, que em alguma parte da subconsciência da sua vida, Deus falou, como só Deus pode falar.


Sim, Deus fala, e comigo tem falado. Deus espera e espera até que possa falar conosco, e se nesta vida não Lhe dermos oportunidade para uma entrevista, tempo virá em que pelas tristezas, penas, e lições do passado, a nossa alma sentirá, o nosso coração compreenderá, a nossa mente ouvirá, e verificaremos que Deus falou finalmente, com Pai – para – filho.


(digitado por Luiz Carlos Nogueira – 3/2/2011)


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