quarta-feira, 23 de outubro de 2013

...os militares que garantiram a paz e a liberdade em diferentes períodos da história...- Por Jamil Salloum Jr.








Cansei de ver aqui face – principalmente durante as grandes manifestações populares - opiniões completamente injustificadas, extremas e fanáticas, quando não ridículas, a respeito das Forças Armadas brasileiras, reduzindo todas as três Armas a meros aglomerados de “milicos golpistas” (termo tristemente usado por um amigo do face...). A sombra de uma farda é o suficiente para fazer alguns vociferarem violentamente contra os “promotores da ditadura, da tortura, da crueldade e da decadência”. A falta do equilíbrio, do olhar moderado e não dogmático é uma calamidade; “jogar a criança junto com a água suja” é uma falha de raciocínio mais comum do que se imagina.


Talvez o que escreva não interesse a ninguém, mas senti-me no dever, já que o face tem o seu alcance. Se tiver paciência e alguns minutos, caro amigo, acompanhe-me. Depois sinta-se livre para refutar, caso deseje.


Imagine-se tranquilo em sua casa, com sua família, curtindo uma vida feliz e pacífica. Subitamente toma conhecimento de que uma força estranha se aproxima para destruir selvagemente e sem piedade tudo o que você conhece e ama. Você e seu(s) filho(s) serão mortos, não antes de serem cruelmente torturados; sua esposa e filha(s) violentadas, e depois mortas. Sua casa destruída. As opções de fuga são nulas, pois o ataque é iminente. 


Suas opções:

a) Esperar para morrer.


b) Mandar uma mensagem amável à horda agressora, lembrando-lhe das virtudes da paz, da tolerância e da concórdia. Afinal, você é um pacifista e crê no melhor do ser humano.


c) Tentar um diálogo político, entabulando negociações extensas e complexas com a força destruidora, tentando dissuadi-la, mas você não é político. Além do mais, o ataque é súbito, injustificado e já começou. Sem negociação.


d) Defender-se sozinho. Contudo, você é um cidadão “comum”, sem nunca antes ter agredido ou sido agredido. A horda invasora conta-se aos milhares e dispõe de armas pesadas. Você de garfos, facas, colheres de pau, e talvez, uma única arma, que nunca usou, apenas exibiu para os amigos.


e) Apelar para aqueles homens e mulheres que dedicam a vida a se preparar profissionalmente para uma situação como esta (mesmo que ela nunca ocorra), e que dispõem do treinamento e dos meios necessários para dissuadir, quando não neutralizar, um ataque como este, salvando você, sua família e seus bens. Homens e mulheres que dedicam a vida à proteção do outro, mesmo que não reconhecidos e mesmo aviltados (como ocorreu em muitos governos brasileiros).


Creio que todos apelaríamos sem vacilar para a última opção, entregando nossas vidas e dos nossos entes queridos nas mãos de nossa Força defensiva.


Você tem portas, cadeados e grades para proteger a sua casa, mas não podemos gradear, cercar e chavear um país inteiro. Nesse caso, nossas portas, chaves e cadeados são justamente as Forças Armadas, como força dissuasiva.


Seu direito soberano de ir e vir em seu país é garantido, em última análise, não pelas leis que te asseguram isso, mas pelas Forças Armadas, constantemente em alerta para defender o seu direito de levar a vida como bem entende, protegendo e dissuadindo qualquer invasão destrutiva em grande escala por parte de outro país.


À noite você dorme tranquilo porque, muitas vezes também de noite, homens e mulheres estão treinando no mato, no pântano e na floresta, para garantir o seu sono.


Por certo que a sociedade dos militares tem, como uma sociedade reduzida, os defeitos comuns aos seres humanos – encontraremos uma parcela de abuso e talvez até de corrupção, e sabemos que todas as ditaduras, de direita, de esquerda, teocráticas etc. só se afirmaram porque tiveram os militares a seu lado. Isso é o suficiente para demonizar as Forças Armadas como instituição, principalmente se lembrarmos que foram igualmente os militares que garantiram a paz e a liberdade em diferentes períodos da história?


Tenho amigos nas Forças Armadas brasileiras e estão entre as pessoas mais honestas, patriotas e dedicadas que conheço. Amam o país (talvez mais do que a maioria de nós...) e apesar de treinarem dia e noite para nos proteger, não gozam de um salário decente e, infelizmente, do respeito que merecem. Além disso, são obrigados a encarar o sucateamento progressivo das três Armas.


Enquanto não atingirmos planetariamente um estado de paz irreversível, as Forças Armadas serão necessárias. Pensar o contrário é iludir-se.

A guerra é triste e engendra abusos cruéis de todos os lados, mas nem quero pensar no que teria sido do mundo se os Aliados não tivessem conseguido parar Hitler e o Eixo, conquanto não concorde com a solução nuclear em cima do Japão.



Nota final: fico feliz de ver o efetivo feminino aumentando nas três Forças brasileiras. Nossas mulheres guerreiras já demonstraram que nada devem aos seus colegas masculinos em bravura e competência. E, cá entre nós, deixaram as Forças Armadas bem mais bonitas...





*Artigo extraído da página do Facebook do autor

https://www.facebook.com/jamilsa.junior?fref=ts


domingo, 13 de outubro de 2013

A vontade e o medo - Por João Bosco Leal

de:
 Joao Bosco leal por  cli12668.p03me.com 
responder a:
 artigos@joaoboscoleal.com.br
para:
 nogueirablog@gmail.com
data:
 11 de outubro de 2013 01:13
assunto:
 A vontade e o medo
enviado por:
 cli12668.p03me.com
Imagens recebidas deste remetente são sempre exibidas Não exibir de agora em diante.


Senhor Editor,

eis um novo texto, A vontade e o medo, para sua publicação.

Obrigado

Joao Bosco Leal


A vontade e o medo


Quando somos crianças e estamos aprendendo a andar, os medos são menores, praticamente inexistentes, por não conhecermos a dor, mas à medida que vamos tomando conhecimento de suas possibilidades e intensidades, os medos começam a se acumular em nossas mentes.


Colocar o dedo em uma tomada pode provocar choque; em um ventilador em movimento, a quebra de um dedo; cair e bater com o rosto no chão pode causar um corte que necessite de pontos cirúrgicos ou até a quebra de um dente.


Todas essas situações provocam dor e ao mesmo tempo, por menores que sejam os ensinamentos delas retirados, nos deixarão mais atentos para o resto de nossas vidas. Porém, ao passar por essas experiências, algumas pessoas adquirem medo das possibilidades, o que poderá atrapalhar muitas atividades.


A maioria dos medos - apesar de para quem os possui serem incontroláveis -, foram adquiridos na infância, por pequenas experiências mal sucedidas, que causaram dor ou por histórias que lhes contaram com o exato propósito de assustá-las.


Outros são transtornos psicológicos - como a claustrofobia -, quando a pessoa não consegue permanecer em ambientes fechados com pouca circulação de ar, como nos elevadores, ônibus, metrôs e trens lotados ou salas fechadas, por exemplo.


Estatisticamente, os cinco meios de transporte mais seguros que existem, por ordem de segurança são: elevador, avião, metrô, helicóptero e navio. Atualmente, entretanto, o carro é eleito como o principal meio de transporte na grande maioria dos países, e entre as incontáveis pessoas que os utilizam, milhares - não só os claustrofóbicos -, têm medo de elevadores, o que - de acordo com os números -, não deveria ocorrer.


Independentemente do motivo, os diversos tipos de medos podem prejudicar, inibir ou até mesmo impedir muitas atividades - profissionais ou emocionais -, da vida de milhares de pessoas. Quantos, por medo de desafinar e serem motivos de risos, já deixaram de experimentar cantar e poderiam, com algum estudo e prática, terem se tornado excelentes cantores? Tocar algum instrumento musical deixou de ser sequer tentado por milhões de pessoas durante os séculos, simplesmente porque as próprias ficavam inibidas em testar suas aptidões.


Por insegurança, medo da recusa ou de se tornar motivo de chacota de quem delas soubesse, infinitas aproximações, abordagens e declarações de amor entre casais deixaram de ocorrer, pois são raros os que atingem maturidade suficiente para declarar seu amor publicamente, sem se importar com o que farão ou pensarão aqueles que, por serem emocionalmente fracassados, certamente deles procurarão rir.


A sociedade em que vivemos cobra demasiadamente - e desde a infância -, o sucesso em todas as áreas, motivo pelo qual durante a vida deixamos de fazer ou de tomar muitas atitudes, por medo de errar, pois somos criados de modo à sempre vencer, no judô, na natação, nas notas da escola, nos negócios, e assim temos dificuldades em aceitar tropeços e quedas, o que é um exagero.


Cair não significa permanecer no chão. Quem cai certamente se levantará e provavelmente terá menos chances futuras de tomar outro tombo. No aprendizado da vida, o que ainda não errou tem mais chances de errar que o que já aprendeu com aquele erro.


Acertar ou errar são consequências, mas nossos medos precisam ser substituídos por nossas vontades.


Joao Bosco Leal   www.joaoboscoleal.com.br


*Jornalista e empresário

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

COMO EU VOU MORRER. EH EH – Por Edson Paulucci







Eu vou morrer de velho.
Você de amor...ah ah 
Eu vou morrer devendo.
Você de penhor...ah ah
Eu vou morrer demais.
Você de menos...ah ah
Eu vou morrer sabendo.
Você querendo...ah ah
Eu vou morrer de verdade.
Você...você...de saudade.
ah ah ah

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um antigo astro voltou a brilhar







Luiz Carlos Nogueira





No zimbório silente e enigmático, de uma noite escura,
de repente soaram acordes nobres de uma partitura,
anunciando que um antigo astro voltou a brilhar, naquela lonjura.
Pois, num átimo ausentou-se de lá, mas agora retorna e emoldura


Chamava-se Petrus, a pedra angular do edifício Nogueira Mendes.
De têmpera nobre, era a nota musical preferida da sua orquestra.
Era a própria batuta, sem que soubesse, que regia seus preferentes.
Agora, liberado da sua missão, recebe-o Deus com a Sua Destra.  




(*) Com carinho à família Nogueira Mendes, pela transição do meu primo e amigo Pedro Mendes, no dia 06/10/2013, aos 86 anos de idade.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Duas estrelinhas que sumiram do céu.












Luiz Carlos Nogueira







Numa noite enluarada, estava eu a fitar o céu,
buscando localizar as estrelinhas que me encantavam;
quando dois clarões se fizeram, como enorme fogaréu
Fechei os olhos e mesmo assim me ofuscavam.


Era magia? Era encantamento? Que inexplicável sentimento?
Passado pouco tempo, abri os olhos e fitei o firmamento.
Impossível?! Duas estrelinhas que lá estavam sumiram?
Era milagre do bom Deus e dos anjos que para isso se uniram?


Descoladas do céu, as estrelinhas viajaram muito e aqui chegaram.
Uma azul e outra cor de rosa, unidas como almas gêmeas da eternidade.
Serenas, não obstante cansadas, do céu se despediram e não choraram.


Afinal, suas vindas para a Terra, foram pela missão que escolheram,
De trazerem consigo a paz, a alegria, realizando a esperança da maternidade.
À azul deu-se o nome Pedro, e à cor de rosa, Luisa. Entenderam?


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

AMIGOS PARA SEMPRE – DEDICADO A MINHA ESPOSA MARTA




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                                    Ainda sem Photoshop