De:
Alamar Régis Carvalho
Para:
Luiz Carlos Nogueira
Assunto:
Um
país que estimula o alcoolismo
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Luiz Carlos: O Brasil adora estimular o alcoolismo.
Assassinos bêbados ao volante nunca são punidos como assassinos.
Fala-se em cachaça, como se falasse de uma coisa boa para o ser
humano.
|
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para ninguém. Se o seu nome constar do meu banco de dados e não for
do seu desejo, por favor, peça-me que retirarei
imediatamente.Só mando email para quem quer receber os meus
emails.
É impressionante a cultura que o Brasil tem de incentivar o alcoolismo,
apesar da desgraça que ele proporciona todos os dias, tragédias atrás de
tragédias, lares enlutados, famílias destruídas e tanta tristeza, mostrada
diariamente pelos telejornais da televisão e pela imprensa em geral.
Recentemente eu vi o Jornal Nacional mostrar a Presidente Dilma, em
visita aos Estados Unidos, diante do Presidente Barack Obama, apresentando um
produto brasileiro, em um momento em que o mundo tem voltado as atenções para o
nosso país.
Que produto era aquele?
A CACHAÇA!!!!!
Gente, que me desculpe, mas eu não sei se sou eu que tenho um parafuso
fouxo, se sou eu o desajustado ou se é o país que está mesmo num processo de
inversão de valores, na exposição do ridículo.
Pelo amor de Deus, diante de tanta coisa boa que este Brasil produz,
diante de tanta coisa útil que pode exportar para o mundo, como pode a nossa
Presidente da República dar ênfase logo para a praga da
cachaça?
É como se dissesse: Nós temos produto para embriagar as pessoas de todos os países e promover muitas desgraças nos lares.
Imaginemos a cena, com o Evo Morales sentado na Casa Branca, ao lado do
mais poderoso homem do mundo, anunciando a cocaína, o produto orgulho do seu
país?
Aí os hipócritas de plantão, na contramão da sensatez, vêm querer
interpelar:
- Peraí, Alamar, agora você já está apelando.
Comparar cocaína com cachaça é o fim da picada.
Éhhhh, gente, os defensores do alcoolismo assim como os defensores do
cigarro, têm essa mania de considerar esses vícios, terríveis, como drogas
lícitas e até leves.
Lícitas? Leves?
É claro que a cocaína é uma desgraça também, mas o que é que causa mais
desgraças e tragédias, conforme apontam todas as estatísticas, a cocaína ou o
alcoolismo? Não tem nem comparação, a diferença é enorme. Vejam quantos milhares
de brasileiros morrem por ano, em decorrência do alcoolismo e veja quantos
morrem por causa da porcaria da cocaína.
É preciso que a sociedade repense esse tratamento maluco que ela dá a
esse vício terrível.
Aí fica esse festival sem vergonha de cinismo social:
-
Eu gosto de tomar minha cachacinha, antes do almoço.
-
Adoro minha cervejinha nos finais de semana.
-
Não dispenso um wiskyzinho com os amigos.
Aí você visita certas residências e, qual é a parte da casa que as
pessoas mais têm prazer em apresentar para os amigos?
E depois vêm as tragediazinhas, os bêbadozinhos dirigindo
os seus carrinhos, atropelando e matando as suas vitimazinhas,
para depois contratarem um advogadozinho para, descaradamente, negar que
ele estava bêbado, na prática da vergonhosa mentira jurídica que faz com que
juízes ridículos e insensatos punam apenas com cestas básicas, livrando
verdadeiros criminosos e assassinos da cadeia.
Como são brandas as penas para assassinos bêbados.
Que país mais sem vergonha, o nosso!
Vocês já viram que coisa mais ridícula a lei brasileira, em relação ao
bafômetro?
Pra começar, é um instrumento que governo nenhum, federal, estadual ou
municipal faz a menor questão de investir. Não dá dividendos políticos e não
traz arrecadação.
Bando de canalhas. Só investem, e como investem, em caríssimas
instalações de câmeras para multar veículos, na vergonhosa mania de extorsão da
população brasileira, com essa ridícula indústria das multas, onde muitos ganham
por fora.
Ainda vem com a cara de pau mais cínica do mundo, querer justificar que o
objetivo é “educar o trânsito”, como se os mais graves e mais trágicos problemas
de trânsito fossem os estacionamentos sem pagar a praga da zona azul, o dirigir
um pouco acima da velocidade determinada, a falta do uso do cinto e outros
detalhezinhos mais. A sigla SET, em São Paulo, por exemplo, significa “Sistema
de Extorsão no Trânsito”.
Ora, praga, a grande maioria dos índices de acidentes de trânsito ocorre
exatamente por conta da embriaguês alcoólica.
Por que esse detalhe não é punido com o rigor que deveria ser?
Ainda vem uma legislação, que, no auge da burrice nacional,determina que ninguém é obrigado a soprar no bafômetro, sob a
argumentação de que ninguém é obrigado a construir provas contra si mesmo, em
mais uma vergonhosa e estúpida demonstração de que o país adora mesmo proteger o
alcoolismo.
Se houvesse bom senso e dignidade na lei, o que já teriam
feito?
Inverter a razão do sopro ao bafômetro: Em vez da necessidade de soprá-lo
para provar que estava embriagado, pelo contrário, as autoridades deveriam
determinar que a pessoa, acusada de estar bêbada ao volante, deveria soprar para
provar que NÃO estava bêbada e que não havia álcool no seu
sangue.
Por que não fazem isto?
Todo motorista envolvido em acidente, que de fato não estivesse
embriagado, faria questão, por interesse próprio, de procurar o policial e pedir
o bafômetro para soprar, porque aquele laudo serviria para a sua defesa,
e não prova contra si próprio, pelo menos quanto ao aspecto do alcoolismo ao
volante.
Está na cara que todo indivíduo que se nega a soprar um bafômetro, com
certeza absoluta está implicitamente confessando que estava dirigindo bêbado
mesmo, pois, em caso contrário, jamais se recusaria a tal procedimento, se de
fato não tivesse bebido.
Você, que acompanha a televisão, já deve ter se cansado de ver, nos
telejornais, inúmeras tragédias de assassinos que matam dirigindo bêbados e
todas as reportagens invariavelmente dão o nome do criminoso, nome da cidade,
data do acidente e nome da vítima. Vou lhe dar uma sugestão, embora não seja
nada agradável da gente fazer e dá um trabalhão danado, mas que serve para
observar a realidade dos fatos.
Pegue um caderno, ou mesmo o seu computador, e anote esses dados. Vá
anotando, vá colecionando os casos e, depois de um ano, mais ou menos, você terá
algumas centenas de casos registrados.
Depois comece a pesquisar, caso a caso, como ficou, já que temos hoje a
internet, que é excelente para este tipo de coisa.
O bêbado ainda debocha, na cara do repórter e do policial. Ele sabe que
nada vai acontecer com ele.
É quando vai saber que a famosa ação do “o advogado nega”, muito
comum no Brasil, fez com que a praga da JU$TI$$A brasileira se limitasse a
condenar com cestas básicas, a usar o tal argumento do “é réu primário”,
do “tem residência fixa”, do “pode responder em liberdade” e sempre a
aplicação do descarado jeitinho brasileiro.
Até quando a magistratura brasileira vai viver fingindo ingenuidade, a
não entender uma coisa desta?
Por que os legisladores brasileiros não mudam a lei que vige no
País?
Por que aos finais de semanas, os senhores deputados e senadores também
se reúnem para o wiskyzinho com os amigos e saem, também, eles, as suas
peruas esposas e os seus filhos, dirigindo bêbados.
A cultura da proteção ao alcoolismo vem de muito tempo, no Brasil e no
mundo.
A própria Bíblia já ensina que encher a cara e fazer besteiras é algo
normal e que ninguém deve dar tanta importância, como o exemplo de Noé, que
totalmente bêbado, resolve ficar nu diante da esposa dos seus filhos e ainda
amaldiçoa um deles, que resolveu reclamar por tamanho ridículo, e ainda era
protegido de Deus, mesmo agindo daquela forma.
Numa festa, quando alguém está bêbado, todo mundo morre de rir, acha
engraçado.
Quando alguém conta que pegou um porre, em determinado momento, todo
mundo que está ao lado fica escutando o relato, ri muito, como um monte de
hienas irracionais, acha bonito aquilo e vê o fato como algo interessante, sem
problema nenhum.
O jovem adora dizer “tomei todas que tinha
lá”, e todos os outros adolescentes, ao seu redor, morrem de rir,
porque o vêem como se fosse um herói, quando na verdade é um herói do ridículo e
da imbecilidade.
Conheço vários casos de amigas que, quando namoravam, sabiam que o cara
era alcoólatra, era viciado, e, mesmo alertadas do que poderia advir no futuro,
enganando a elas mesmas diziam:
- “Ah, você também exagera em tudo. Ele só
bebe socialmente. Eu o amo, é o homem da minha vida e eu sei muito bem o
que quero pra mim”.
Hoje estão entrando na porrada, na prática comum das agressões domésticas
que a embriaguês proporciona, e não têm coragem nem de dar parte numa delegacia
de polícia, invocando a Lei Maria da Penha, porque são imbecis que dizem
“Não quero acabar o meu casamento”.
Grandes coisas.
E ainda tem o outro sério problema, que é a carência íntima, já que o
desempenho sexual já foi pra cucuia também, há muito tempo.
Mas mantém a cultura masoquista de preferir viver num inferno, a sua vida
inteira, pra poder continuar ostentando para as outras, que tem um
marido. O que tem, muitas vezes, é um verdadeiro animal dentro de casa, mas
chama de marido.
Têm outras que se pegam em bobagens religiosas:
- “O que Deus juntou, o homem não deve
separar”.
Misericórdia! Que Deus é esse seu, que te junta com uma praga dessa,
peste? Deixe de ser burra.
Têm outras que, também na expressão do ridículo, dizem:
- “Me disseram que eu tenho compromisso com
ele, de outras encarnações, e que eu tenho que suportar, porque este é o meu
carma”
É outra idiota que não sabe o que está dizendo. Faz a merda dela aqui,
sabia que o bicho era um alcoólatra, desde os tempos de namoro, sempre soube das
desgraças que o alcoolismo faz nos lares, casou com a praga porque quis, agora
vem dizer que é coisa de origem reencarnatória. É besta demais, né?
Você sabia que uma fábrica de cachaça tem uma facilidade enorme para
conseguir verbas de incentivo do BNDES?
Sabia que se a solicitação da verba for para construir um hospital ou um
estabelecimento de ensino, as dificuldades são enormes e as exigências
burocráticas praticamente leoninas?
Só que ele não admitira, de forma alguma, ser chamado de alcoólatra
porque dizia “eu bebo
SOCIALMENTE”.
Quando alguém diz que bebe socialmente, está querendo passar atestado de
trouxa para os amigos ou pra ela mesma?
Misericórdia.
Para concluir devo informar aos amigos que são empresários e comerciantes
que, se o seu negócio não estiver muito bom, no Brasil, mude de ramo, monte uma
fábrica de cachaça, que é um excelente negócio e tem muita facilidade de
conseguir incentivos do BNDES, com carência e tudo para começar a
pagar.
É uma vergonha o país onde a gente vive.
O que dirão as civilizações do futuro, quando lêem nos livros de história
que o Brasil fazia isto?
Abração.
Alamar Régis Carvalho
Analista
de sistemas, escritor e AINSF Dinastia
Ah, tem um aviso aos meus
amigos: Você, que gosta de receber os artigos do
Alamar, dê uma entradinha no meu site pessoal, e se cadastre lá, como amigo do
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ao lado esquerdo do site. Caso você já receba os emails, personalizados, é
porque você já consta em meu banco de dados. Mesmo assim peço para que entre lá,
a fim de atualizar as informações, para efeitos de estatística apenas. Basta
colocar o seu email que o sistema mostra os dados que temos gravados.. Agradeço
pela atenção e o carinho dos amigos.
Alamar Régis
Carvalho - Analista de Sistemas, Escritor, AINSF Dinastia - São Paulo,
SP
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