quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO MACONHEIRO ???



O Ex-Governador de São Paulo Cláudio Lembo, em entrevista declara que Fernando Henrique Cardoso já se dizia maconheiro, mas o ex-presidente evitou expor para não atrapalhar a sua vida politica. Ao final FHC recebe um cala boca FANTÁSTICO do ex-governador. VIDA SIM, DROGA NÃO.

Lembrando que a Maconha é uma droga ilícita, perturbadora do sistema nervoso central e causa dependência, sintomas de esquizofrenia, conforme a quantidade e tempo de uso. Hoje muito do trafico vem misturando farelo do crack junto a maconha para potencializar, o que causa mais danos ainda. CUIDADO COM ESSA DROGA.

www.soufelizsemdrogas.blogspot.com

BOLSONARO - LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS







segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O VALOR DE UMA CASA BARROCA - Por HUMBERTO PINHO DA SILVA


  



    
Um belo dia bateu à porta o carteiro. Era portador de carta registada. A Ilda, a empregada, que era tratada como se da família fosse, correu a recebe-la.

Tratava-se de aviso da Câmara Municipal, intimando meu pai a destruir prédio barroco, que ameaçava desabar, sob a ameaça do Município fazê-lo, imputando o custo ao proprietário.

Afligiu-se grandemente: realizar a demolição era dispendioso e não tinha possibilidade, a não ser que empenhasse a casa onde vivia. Deixar a Câmara fazer, seria o mesmo.

Não encontrou outro remédio se não consultar advogado, suplicando - quase de mãos postas, - que encontrasse solução para o intrincado problema.

Aconselhou o jurista que escrevesse carta à edilidade, narrando a situação, recordando que se tratava de bela casa barroca, património que devia ser preservado. Acrescentando que estava disposto a vendê-la a preço acessível.

Decorridas semanas, recebeu intimação: davam-lhe apenas três meses para arrasar o prédio. Seguiam as habituais ameaças, caso não cumprisse a ordem.

Tornou a escrever, requerendo tempo para vender a casa. A resposta foi sóbria e ríspida: só tinha três meses: nada mais!

Por essa época andava enfermo, vítima de doença que havia de o levar à morte. O resultado dessa troca de correspondência, foi agravar-lhe o mal, a ponto do médico recear morte repentina.

Certo é, que posto à venda, a preço de saldo, apareceu advogado, que regateando a quantia, adquiriu o prédio por tuta-e meia.

Agravada a doença, meu pai faleceu. Feito partilhas, decorreram anos que não transitei pela parte histórica da cidade.

Certa vez, por curiosidade, não tendo itinerário, passei pela velha casa barroca, e, para meu espanto, encontrei-a restaurada, brilhando como nova.

Avizinhei-me, e verifiquei que havia placa de bronze, indicando: “Propriedade Municipal”.

Entrei numa mereceria, meio tasco, e interroguei mulher que servia de mangas arregaçadas, vinho a copo.

Fiquei a saber que pouco depois da morte de meu pai, o prédio foi adquirido pela Câmara Municipal, por ser casa de valor histórico.

Lição da história: leiras ao luar e casas barrocas, valem consoante o proprietário.

Na mão de meu pai, nada valia e deveria ser demolida em três meses, sendo um belo exemplar da arquitetura barroca; na posse do jurista, o Município, para não a destruir, pagou, por certo, bom preço.



HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal
publicado por solpaz às 18:48
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE A MORTE E A VIDA - Por HUMBERTO PINHO DA SILVA

 
 
Quando recordo os derradeiros dias do Boby, o coração cobre-se de amargura.
 
Era um cachorrinho alegre, companheiro fiel, folgazão, como poucos e dedicado como ninguém.
 
Um dia refugiou-se na casota. Os olhos embaciaram-se. Deixou de comer, e mirava-me com ar tristonho, como querendo dizer-me: - Acode-me! Tu que nas longas e frias noites de Inverno, prendes o Sol dentro de casa, e com simples clic enches a sala de luz, não me deixes morrer!
 
Impotente, assisti à agonia. Aos últimos paroxismos com a pata branca entalada entre os dedos.
 
Confesso que chorei. Acabara de perder um amigo, daqueles que raramente existem entre os homens.
 
E no entanto sabia, que seus doze anos não permitiriam longa vida.
 
Ainda que reconheça que a morte é o novo nascimento. Que se nasce em dor e em dor se morre, para renascer para a Vida. Vejo-a como um mistério, mistério não totalmente revelado.
 
Passamos a vida mergulhados em sonhos: Quando crescer; quando completar o curso; quando casar; quando tiver filhos; quando me reformar, hei-de fazer isto e aquilo.
 
O tempo passa, passam os anos, e sempre a viver de quimera em quimera.
 
Desde que tivesse o prato cheio e o carinho dos donos, o Boby era feliz. Não aspirava riqueza, fama, poder, prestígio, como os humanos, que se afadigam a obterem centelhas de sucesso.
 
Atropelam-se uns aos outros, maltratam-se para serem os primeiros, os melhores, como se fossem eternos, como se fossem deuses.
 
Olvidam que tudo é passageiro: a beleza desaparece, a riqueza passa, a fama não mais é que fogo de artificio: incendeia, rebrilha, reluz, e morre para sempre.
 
Velho e sábio filósofo da antiga China, sempre dizia ao ouvir louvar um intelectual: “ Daqui a cem anos, nem ele, nem esta desprezível mosca, que cruza o ar, serão lembrados!” Tudo passa! Tudo esquece!
 
O Eclesiastes tinha razão ao asseverar: Tudo é vaidade!
 
Em breve milhares de crentes vão enflorar campas, rezar pelos entes falecidos. É gesto de saudade e ternura; mas poucos, muito poucos, recordam-se deles no quotidiano.
 
No entanto, muitos objetos, utensílios, que usam, que afirmam serem deles, já foram dos seus antepassados.
 
Quem se lembra das privações, das horas de profunda amargura, que a mãe, o pai, passou para que pudessem cursar o ensino superior?
 
Quantos, bem instalados na sociedade, recordam que o conforto que possuem, devem aos pais, a avós, que se privaram de muito, para que tivessem sucesso, fama, poder e dinheiro?
 
Neste dia tão significativo, dedicado aos nossos ascendentes falecidos, saibamos agradecer em oração:
 
- Obrigado, mãe, pelo vestido que não tiveste, para que nada me faltasse. Obrigado, pai, que com o teu trabalho, pagaste os meus estudos. Obrigado antepassados, que repousam na eternidade. Sem vós não teria vida Obrigado a todos, porque dentro de mim, vive um pouco de todos. Porque sou um pouco de cada um.
 
 
 
HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal


publicado por solpaz às 19:18
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domingo, 14 de outubro de 2012

“IN DELUBIO PRO REO” ?














Luiz Carlos Nogueira













No julgamento do mensalão tem gente se esforçando para mudar o brocardo jurídico “in dubio pro reo”, para “in Delubio pro reo”, como se fora uma paródia (ou trocadilho) do brocardo original, que significa: em caso de dúvida por insuficiência de provas, deve-se favorecer o réu.


Bom, há quem diga que no direito muitas vezes se caminha de acordo com o velho aforismo: "res judicata facit de albo nigrum, de quadratum rotundum", o que significa: a coisa julgada faz do branco o negro e, do quadrado o redondo. Só que isso acontecia no direito medieval, quando não havia segurança jurídica, não obstante os julgamentos fossem proferidos com fundamentos nas provas.


No caso das condenações já expressas nos votos da maioria dos ministros do STF, se fundamentaram em provas, que agora os mentores intelectuais, portanto, mandantes dos procedimentos subalternos daqueles componentes, ou executores do esquema do mensalão, querem livrar-se dos seus envolvimentos, para que a culpa recaia sobre os mais fracos do citado esquema?


É no mínimo esquisito que o deputado Roberto Jefferson tenha denunciado esse esquema de corrupção, sabendo que ele próprio sofreria um processo judicial, sujeitando à condenação por ter recebido dinheiro dessa sujeira toda, que querem chamar de “caixa dois”, como se isso também não fosse crime.


E os primeiros réus que foram condenados pelo STF, em face das provas trazidas aos autos? De onde veio o dinheiro para a compra da sua traição aos princípios da honradez a que deviam se pautar? Por acaso foi emitido pelo banco central do além e veio de trenó com o papai-noel? Ninguém mandou – ninguém viu – ninguém sabia de nada? O deputado Roberto Jefferson mentiu para se auto-sacanear?


Da forma que os “cavaleiros do apocalipse brasileiro” querem se livrar das condenações apenas afirmando que o mensalão nunca existiu, é simplesmente infantil, porque para isso só tem um jeito – fazer virar fumaça os autos do processo, que é composto de 234 volumes, que ao todo somam 50 mil páginas e mais 500 apensamentos.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ONU DESCARTA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS COMO MEDIDA DE COMBATE AO NARCOTRÁFICO


Esse ex-presidente THC, com o Secretário da ONU e esses dois representantes da AVAAZ, só podem estar a serviço das trevas. O vídeo abaixo contradiz a ação desses inconsequentes, que nunca tiveram a coragem de combater os chefes do tráfico de drogas, porque certamente sabem que é se expor ao perigo de serem exterminados. Então é mais fácil deixar a desgraceira aos jovens.