segunda-feira, 27 de maio de 2013

HOMENAGEM DO JORNAL O PANTANEIRO AO PROF. MILTON DA SILVA

Publicação no Jornal O Pantaneiro, de Aquidauana (MS), Ano XLVIII, nº 2.626, fl.  04, edição de 24 a 30 de maio de 2.013 - PARA AMPLIAR CLIQUE NA FIGURA.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

TERRA DE ÍNDIO - Por João Bosco Leal(*)



de: João Bosco Leal  por  w-c-2.datatop.com.br para: nogueirablog@gmail.com
data: 24 de maio de 2013 01:00assunto: Terra de indioenviado por: w-c-2.datatop.com.br
Imagens recebidas deste remetente são sempre exibidas Não exibir de agora em diante.




Senhor Editor,

eis um novo texto, Terra de índio, para publicação.

Obrigado,

João Bosco Leal
 
Terra de índio

Vivemos em um país que, atendendo a interesses escusos e quase sempre externos, cria tantas reservas ecológicas, parques de preservação e áreas indígenas que literalmente inviabiliza economicamente várias propriedades, municípios ou até mesmo estados, como o de Roraima.

Projetos como os de construção de usinas hidrelétricas, extremamente importantes para o desenvolvimento de determinadas regiões, são de dificílima aprovação nos Ministérios, como o do Meio Ambiente e outros.

Se na região onde seria construída houver alguma aldeia indígena, nossos governantes têm aceitado ouvir opiniões e palpites de atores, cantores, brasileiros e estrangeiros, todos totalmente ignorantes em relação ao assunto, mas inteligentes o bastante para saber que sua posição em favor de uma aldeia indígena - que sequer conhecem -, lhes dará muita visibilidade na mídia, o que, afinal, é o que realmente lhes interessa.

Com a presença de estrangeiros na promoção de protestos contra a sua construção, a obra é interrompida diversas vezes e o governo, sob pressão, muda radicalmente o projeto, alterando o local de sua implantação, mesmo que isso custe milhões ou bilhões de reais aos cofres públicos.

A nova usina deixa então de alagar a área de cinquenta famílias de indígenas e, com a mudança radical do projeto e alteração do local de sua implantação, passa a alagar outras áreas, férteis e cultivadas, de centenas de famílias de outros brasileiros, brancos, negros, amarelos e de diversas outras etnias, que lá produziam.

Afinal, qual a diferença entre brasileiros índios e brasileiros não índios? Simples, defender brasileiros que não sejam indígenas não dá visibilidade na mídia e, além disso, alagar as áreas onde estavam produzindo impede que façam concorrência comercial no mercado agrícola mundial. Por outro lado, a despeito do espanto dos politicamente corretos, atualmente tão em voga, o fato é que, alagar terras onde vivem poucas famílias indígenas, alocando-as para outras áreas, além de não prejudica-las, não afetará as exportações do agronegócio brasileiro, extremamente competitivo em relação ao de qualquer outro país, e responsável por praticamente quarenta por cento de tudo o que o país exporta.

Mesmo após a demarcação de centenas de milhares de hectares de terras para os índios, atualmente o Mato Grosso do Sul vive momentos de muita tensão, pois possui a segunda maior população indígena do país que, incentivados por pessoas não índias, estrangeiros e funcionários da FUNAI e do Cimi - Conselho Indigenista Missionário, um braço da Igreja Católica, recomeçaram a invadir terras de produtores rurais.

São mais de trinta propriedades rurais, totalizando 17.000 hectares, invadidas por índios, abrindo a possibilidade de um derramamento de sangue entre irmãos, todos brasileiros, mas inflamados por estrangeiros e cidadãos inescrupulosos como os dirigentes da FUNAI, que sabem perfeitamente, nos termos da Constituição Federal, somente é considerada terra indígena aquela que estivesse OCUPADA por índios em 05 de Outubro de 1988, sendo de 05 (cinco) anos, a contar de tal data, o prazo determinado pela Constituição para que essas áreas fossem demarcadas em todo o território nacional.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal já decidiu, quando do julgamento do caso da área Raposa Terra do Sol, em Roraima, que TERRA JÁ DEMARCADA NÃO PODERÁ SER AUMENTADA, ou - conforme declarações de ministros da própria Suprema Corte -, o pleito por áreas jamais teria fim.

Tanto a FUNAI como o Cimi exploram a miséria dos índios para, através deles, manter seus empregos e visibilidade na mídia, pois o confinamento de índios brasileiros em reservas só é desejado por membros desses órgãos. Os índios brasileiros, como todos os outros brasileiros, não querem viver confinados, desejam progresso, educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura e diversão.

Após o marco temporal determinado pela Constituinte, as áreas indígenas passaram de 14 para 125 milhões de hectares no país, um aumento de 793%, mas, por continuarem confinados, sem nenhuma perspectiva de futuro, os índios continuam na miséria, se matando, bebendo, se drogando e se prostituindo, o que comprova não ser essa a solução.

Todo o agronegócio brasileiro ocupa hoje somente 28% do território nacional, enquanto as áreas nas mãos do INCRA, IBAMA e FUNAI somam 50% do total de 850 milhões de hectares de nosso país.

A demarcação de mais terras e o derramamento de sangue entre brasileiros, índios ou não, é desejo exclusivo de estrangeiros com interesses escusos e dos brasileiros imbecis, corruptos ou criminosos.




(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.

MATÉRIA ENVIADA PELO AUTOR, PARA PUBLICAÇÃO, SOB SUA EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE – VEJA-A NO SEU SITE, CLICANDO NESTE LINK:
http://www.joaoboscoleal.com.br/2013/05/17/voce-abusou/

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ACORDEM!...- Por HUMBERTO PINHO DA SILVA











Andam muitos assombrados pela devassidão que grassa pelo mundo, mormente em países, que se dizem católicos, e há motivos para isso, quando os governantes, a mass-media, e figuras públicas, em lugar de travarem o desvario, parecem incentivar, com leis e declarações, que deixaram de ser polémicas, por serem ignóbeis e indignas para quem se preza.

Basta escancarar as páginas dos matutinos, buscar a secção de “Relax”, para saltar à vista, textos e fotos impróprias para menores, que ainda guardem recato e inocência.

Já não falo de revistas cor-de-rosa, e das dedicadas ao público feminino, porque ao folheá-las, depara-se, na maioria, com temas e gravuras de bordel, que são lidas por senhoras e meninas-moças, mas que as rameiras da minha infância enrubesceriam de vergonha, se lhes chegassem às mãos.

Os canais de TV parecem que andam à compita, no propósito de se saber qual deles apresentam espetáculos mais sórdidos e embrutecedores.

A Internet, que foi durante anos autoestrada de conhecimento, tornou-se viveiro de perversão da juventude, e se o efeito não é tão devastador, é graças a pais atentos e ainda haver sites e blogues de elevado valor cultural.

Recentemente, a imprensa portuguesa, dedicou ampla notícia a predador de menores, que tinha guardado no computador, pornografia, na maioria obtida do Messenger.

Passando-se por adolescente, entrava em contacto com meninas e rapazes, ainda na puberdade, e após conversas “românticas”, pedia-lhes para exporem o corpo perante a câmara. Felizmente, uma, foi surpreendida pelo pai, em posturas impróprias, diante do computador, e revelou a descoberta à polícia.

Tudo isso mostra o descalabro a que chegou a sociedade, e o jeito como os fazedores de opinião, desmoralizaram os adolescentes.

Essa transformação foi realizada subtilmente, paulatinamente, quase sem a maioria da população perceber que resvalava para o abismo.

Poderia dizer, quase plagiando o sermão do Pastor Martin Niemoller, que: começou na moda escandalosa, e como não era connosco, ficamos mudos; depois, difundiu-se a pornografia, e como as imagens não eram de nossas mães e irmãs, ficamos, calados; começaram a distribuírem “camisinhas“, para evitar mães-solteiras, como não nos prejudicava, ficamos em silêncio; veio de seguida o casamento de homossexuais, e vozes de protesto foram tão raras, que não chegaram para acordar a maioria silenciosa.

E assim, forças obscuras, moldaram as mentes, de forma que estas aceitassem aberrações.

Foi assim que Sodoma e Gomorra chegaram a tal baixeza, que foi preciso a Mão da Providência; e foi assim, que a imponente Roma, caiu em desgraça, nas mãos de bárbaros, que não sendo puritanos, conservavam valores que lhes vieram dos maiores.

Se a sociedade não acordar da letargia que a envolve. Se não houver vozes proféticas, que alertem. Se os cristãos e homens de bom coração, mesmo agnósticos, não unirem os brados, pondo freios ao opróbrio que campeia livremente, caminharemos para autodestruição.

Diz o povo, e diz bem: com o mal de uns se governam outros. Governam-se os políticos, que explorando baixos instintos, conseguem o apoio dos que manobram a sociedade; governam-se os empresários, esporeando a “fera” que se anicha nos corações dos homens; ganharão aqueles, que encontrando a seara madura, virão como os bárbaros fizeram à orgulhosa Roma, aniquilar a civilização e a liberdade.

A liberdade que as forças malévolas tão apregoam e dizem defender.

Para finalizar, quero com esta crónica, chamar todos aqueles que condenam, em silêncio, esse desregramento, e dizer-lhes que se unam e acordem o povo narcotizado, por figuras públicas e meios de comunicação.

Não tenhais medo!” Disse Jesus, e repetiu tantas vezes o venerável Papa João Paulo II. Não tenham medo! Se nos unirmos, na imprensa, na rádio, na TV, na Internet, no púlpito (católico e evangélico), então, será a minoria que terá medo.

A força deles, está na nossa fraqueza, na nossa desunião, no nosso comodismo…no nosso silêncio.



HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal





Recomendo vivamente que escutem este vídeo publicado no Blogue:


                   
          “ UM SUL-MATO-GROSSENSE NA WEB


“ Petralhando as Crianças Brasileiras Nas Escolas Com Orientação Sexual Própria de Psicopatas”


                            http://umsul-mato-grossensenaweb.blogspot.com/2013/05/petralhando-as-criancas-brasileiras-nas.html


ou:


                                                                http://www.youtube.com/watch?v=BKWc0sUOvVM


publicado por solpaz às 11:15

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

A ALBARDA DO POVO - Por Humberto Pinho da Silva




  



Muitos são os que pensam que mudando o regime ou partido, que pontifica na capital, a situação melhora, olvidando que o povo terá sempre que obedecer.

Neste mundo, uns nasceram para servir, outros para serem servidos; uns para obedecer, outros para mandar. Os homens não são todos iguais, ainda que se afirme o contrario. A diferença começa no local e na família em que se nasce, das oportunidades surgidas, e capacidade intelectual de cada um.

Tive professor – que detestava, – que a propósito de tudo e de nada, dizia que estavamos numa ditadura intelectual: o mais inteligente e capaz escraviza o fraco e o menos abonado de intelecto.

Embora a forma como proferia, fosse-me desagradável, não deixava de lhe dar razão: a elite, constituída, em regra, pelos que tiveram mais formação e oportunidades, não se cansa de cercear direitos dos que a servem, ou seja: o povo.

Certa ocasião Fedro contou a seguinte fábula, que ilustra, e bem, o que venho escrevendo:

Um pobre pastor regressava a casa com o burrito, quando escuta ruído de armas e passos de soldados. Receoso de ser espoliado, vira-se para o jumento e ordena:

- Mexe-te! Corre!, se não os soldados podem levar-te para carregares armas  ou mantimentos!

Muito pachorrentamente o jerico volta-se para o dono e exclama desolado:

- E a mim que me importa!? Se minha sina é usar sempre albarda!?

Como o jumento, o trabalhador braçal, o operário, o empregado, que não possua amigos poderosos, não tem outro remédio, senão andar de albarda, servindo sempre a elite, que se impôs pela inteligência ou pela força. Disso ninguém o livra.

O único meio a seu alcance é mudar de albarda. Pode ser simples ou enfeitada, mas é sempre albarda. Mas ainda há quem ingenuamente pense o contrário.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

MARÍLIA E DIRCEU OU COMO A POLÍTICA DESTRUIU UM GRANDE AMOR







Por Humberto Pinho da Silva



Das obras divulgadas no inicio do séc. XX, destaca-se, no Brasil, o “Tesouro da Juventude”. Enciclopédia juvenil que serviu de base à educação dos nossos avós.

Ora no vol. X, ao abordar a “ Inconfidência Mineira”, declara: Nunca mais (o poeta) tornou a ver sua Marília. Triste sempre, era assaltado às vezes por acessos de fúria. Chorava, gritava, maltratava-se, feria-se com as unhas e com os dentes. Enlouquecera. Pouco tempo viveu depois da sua desgraça, e foi enterrado na Sé de Moçambique.

Os nossos avós e pais viveram e morreram convencidos dessa verdade. Imaginavam que o poeta, nascido em Portugal, falecera em aridas terras africanas, choroso e suspirando pela menina que conhecera em Minas. Puro engano!

Tomaz Gonzaga esteve desterrado em Moçambique e, ano depois de ter chegado, casou com D. Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de mercadores de escravos.

Do enlace nasceram dois filhos – Ana e Alexandre Mascarenhas Gonzaga.

Advogou, enriqueceu, vindo a morrer em 1810 como Juiz de Alfandega de Moçambique.

E Marília?! Que foi feito da menina de quinze anos que se apaixonou pelo homem que tinha quase o dobro da sua idade?

Não há informações precisas, mas sabe-se é que após o poeta haver partido para Moçambique, Maria Doroteia (Marília) foi clandestina a África e encontrou-se com (Dirceu) Tomaz Gonzaga. Ficou grávida. Enfrentou preconceitos da época e veio a falecer de ataque cardíaco aos 88 anos, fiel ao primeiro e único amor.

E que destino teve o filho dos apaixonados - se realmente houve filho, - do encontro africano? Desconheço. Apenas posso esclarecer que Maria Doroteia faleceu em 1853 e está sepultada em Ouro Preto. Em 21 de Abril de 1955 foi transladada para o Museu da Inconfidência.

Só “Marília” foi fiel, o que não admira, pois “Dirceu” tinha já um filho de senhora chamada Laura, e “Marília” veio a sofrer imenso ao descobrir essa paixão clandestina.

Desses amores, entre Dirceu e Marília ficaram-nos belas e românticas “liras” dedicadas a “Marília” - Maria Dorothea Joaquina de Seixas Brandão.




Igreja onde foi baptizado Tomaz Gonzaga (Miragaia - Porto) - Desenho a bico de pena por Pinho da Silva (pai do autor)




Tomaz Gonzaga nasceu em Miragaia, Porto, a 11 de Agosto de 1744, filho de João Bernardo Gonzaga e Tomásia Isabel Clarque Gonzaga.

Ano depois morre-lhe a mãe. O pai contrai segundas núpcias e embarca para Pernambuco com o filho – tinha 7 anos.

Estuda em S. Salvador, no Colégio dos Jesuítas e recebe lições de Manuel Maciel.

Com 17 anos, em 1762, matricula-se na Universidade de Coimbra. Concluído o curso é nomeado Juiz de Fora, em Beja; quatro anos depois ocupa o cargo de Ouvidor dos Defuntos e Ausentes em Vila Rica (Ouro Preto). Nessa cidade conhece Marília (Maria Doroteia). Apesar da oposição da família da noiva, marcam casamento para 1789. Tomaz era Desembargador da Relação da Baia.

Desentendimentos com Cunha Menezes (Governador) e amizade com os “inconfidentes” levaram-no à prisão, na Fortaleza da Ilha das Cobras. Confiscam-lhe os bens e desterram-no para Moçambique, onde faleceu.

Daqui se infere, inequivocamente, que “Marília” amava realmente o poeta e dedicou-se de alma e coração ao seu grande e único amor. Já de “Dirceu”…. há duvidas….muitas duvidas.

Será que Tomaz Gonzaga, apesar de estar matrimoniado em Moçambique, manteve – em segredo, – a paixão por Maria Doroteia, a menina de Ouro Preto?

Quem pode responder?








quinta-feira, 2 de maio de 2013

PETRALHANDO AS CRIANÇAS BRASILEIRAS NAS ESCOLAS, COM UMA ORIENTAÇÃO SEXUAL PRÓPRIA DE PSICOPATAS


CUIDADO OS PSICOPATAS ESTÃO À SOLTA! SE SEU FILHO RECEBER UMA DESSAS CARTILHAS PERNICIOSAS AO DESENVOLVIMENTOS MENTAL E PSICOLÓGICO SAUDÁVEL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, REGISTRE UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA POLICIAL PARA QUE ESSES CRIMINOSOS POSSAM RESPONDER A UM PROCESSO PENAL.




quarta-feira, 1 de maio de 2013

REFLEXÕES PARA O DIA DE PORTUGAL - Por HUMBERTO PINHO DA SILVA










Em 1645, anos depois dos conjurados terem libertado a Pátria do jugo espanhol, no sermão: “ Pelo Bom Sucesso das Nossas Armas”, Padre António Vieira pregava deste jeito:

“Todos nos cansamos de guardar Portugal dos castelhanos, e devêramos nos cansar mais em guardar de nós. Guardemos o nosso Reino de nós, que nós somos os que lhe fazemos a maior guerra”.

E inflamado, prosseguiu:

“ Cuidemos que a justiça divina não tem mais que um castigo: sete vezes libertou Deus o povo de Israel no tempo dos Juízes, e sete vezes reincidiram em seus pecados. Oh Portugal que o não temo de Castela, senão de Ti mesmo!”

Se o eloquente sermão fosse proferido agora, certamente diria o Padre António Vieira: Que Portugal, não temia Castela, nem União Europeia, nem FMI, mas a sórdida aleivosia de seus filhos.

Com a mutilação do Império, sem salvaguardarem vidas e bens. Com o desbaratar do Tesouro, que guardava ainda o oiro do Brasil. Com pecaminosas afrontas aos que O engrandeceram, Portugal entregou-se a ódios, invejas e vinganças.

Sanearam uns; enriqueceram outros. “Apunhalaram” patriotas de diferentes ideologias; cavando profundos sulcos, que o tempo e a democracia, não conseguiram, ainda, apagar.

Inundaram a Nação de toda a casta de torpezas, assegurando que o destempero era: progresso, cultura, abertura a amplas liberdades.

E o povo sofria … mormente os “ retornados”, espoliados de bens, como se não fossem portugueses; como se Portugal não fosse uno e multirracial.

No Império, cedo ou tarde, haveria implosão – eram os ventos da História; mas não era necessário lançar milhões na penúria e outros em guerras fratricidas.

Asseveraram que Portugal tinha o apoio da Europa e do mundo, se assim fizesse. Do mundo não sei, da Europa por certo teve.

Não souberam aproveitar. Endividaram-se, gastando mais que produziam, e caíram, de crise em crise, até à colossal divida, que, só Deus sabe, quando será paga.

Ao comemorarem o Dia de Portugal ou de Camões, como queiram, espero que não se esqueçam dos que partiram para terras estranhas.

Porque encontra-se muito mais amor, muito mais altruísmo, muita mais devoção e carinho à Pátria, no seio das comunidades portuguesas, no estrangeiro, que inflamadas intervenções, proferidas por alguns políticos.

Em Lisboa, nem sempre quem discursa ou comenta na mass-media fá-lo por amor, mas por interesse próprio ou do partido, que o serve. Pretende-se, muitas vezes, ser servido e não servir.

Mas quem conhece as comunidades portuguesas, espalhadas pelo mundo, sabe, que ai, há entranhado carinho pela Pátria, pela cidade, pela aldeia, pelo torrão, que os viu nascer.

Basta frequentar as associações ou ler a imprensa, que elas editam, para constatar a diferença.

É que uns falam o que o coração lhes diz; e outros, calam o que o coração lhes devia dizer.


HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal






publicado por solpaz às 11:22
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