quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Velha ponte amiga






Luiz Carlos Nogueira











Velha amiga, que outrora sustentaste meus passos nas travessias, sem mágoas
Permaneces impassível, aguentando pesos que te maltratam os madeiros e fundações
Assististe nos folguedos de domingos, quando eu caminhava nos seus corrimões
as travessuras de moleque, que voava qual gaivota atirando-se às águas.


Ah! Velha companheira de quem me separei mas sinto muitas saudades!
Estás ainda muito bonita e bem maquiada, apesar de te pisarem, muito te cuidam
És um cartão postal de muita significância, pois tens por mister ligar duas cidades
És um símbolo em frente de uma igreja, a idéia da religião dos que não descuidam. 

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