Gerhard Erich Boehme
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25 de agosto de 2012
10:26
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Para: Mente Estratégica menteestrategica@grupos.com.br,
Luiz Carlos Nogueira nogueirablog@gmail.com
Cc: POLLYANNA pollyannassanches@hotmail.com
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gfranco@palavra.com - <http://www.gfranco.com.br> www.gfranco.com.br) .
E o Chile, qual será a razão de não nos servir de referencial?
Seguramente deve ser porque não sabemos fazer uso de importantes
indicadores, mas isso seria pedir demais aos nossos economistas
governamentais, estes são merecedores das críticas de Stephen Kanitz:
Kanitz muito bem definiu de economistas governamentais. O genovês Guido
Mantega se caracteriza muito bem como um deles, de um lado por agradar a
esquerda e por outro por se deixar convencer de que Keynes seja a solução
para a crise brasileira que já dá sinais claros de sua presença e que será
impiedosa com uma nação que deu sustentação aos gastos indevidos sem
realizar as reformas necessárias para solucionar seus entraves ao
desenvolvimento.
O artigo de Kanitz é de 1990, mas permanece cada dia mais atual, pois hoje
temos até mesmo na Presidência da República uma figura que se caracteriza
como tal.
Economistas governamentais, ainda dominam o cenário político-econômico no
Brasil, infelizmente. E qual a razão?
- São verbais.
São verbais, pois falam na mesma frequência dos políticos e são, por isso,
seus principais assessores. Empolgam os políticos pelo discurso e pela visão
utópica de que podem consertar o mundo de cima para baixo. Eles encantam a
todos que gostam da centralização excessiva do Estado, foi assim com os
trabalhistas brasileiros antes de 1964, depois com os militares,
principalmente depois da revolução dentro da revolução em 1969. Encantaram o
hoje dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, até chegar
ao dono da consciência dos brasileiros, o Sr. Luís Inácio da Silva e sua
terceirizada Dilma Vana Rousseff (Linhares).
Kanitz comentou que os economistas governamentais tem uma visão lírica como
a de um poeta, e foi justamente na gestão de um presidente-poeta que os
economistas governamentais mais influência tiveram. A bem da verdade, os
economistas governamentais erram em seus planos não por sadismo, nem por
ignorância, mas por incapacidade genética. São pessoas verbais que dão
ênfase ao efeito, não se dão conta que devemos atuar nas causas.
Um bom exemplo é a distribuição de renda, optam por fazê-la com prioridade,
mas não privilegiam o que de fato concorre para a geração de emprego,
riqueza e renda, como a educação fundamental e a liberdade individual.
Muito menos levam em consideração o princípio da subsidiariedade, eles não
acreditam que cidadão tenha a capacidade de decisão. Ainda mais por ser ela
muitas vezes racional.
Os economistas governamentais, agora com Dilma Vana e Pochmann tendem a ser
românticos e de esquerda, a acreditar na autoridade da palavra e nas
soluções de cima para baixo. Os trabalhistas também o foram, assim como os
militares, principalmente após 1969, ou depois de 1969. Os socialistas
também o são, tanto os internacional-socialistas, quanto os
nacional-socialistas, com seus infindáveis discursos, ou como os
nacional-socialistas ou PTistas da atualidade, com a vocação para o
palanque.
O Professor Kanitz conclui em seu artigo: "Apesar de desprovidos das
capacidades necessárias para comandar uma economia, dominam nossas vidas." O
Professor Márcio Pochmann é um exemplo clássico, pois busca subsidiar com
estudos ideológicos a busca por mais e mais centralização .
Vale a pena ler "Consumerism Is Keynesianism," Freeman Online, December 9,
2010 .
Galbraith e suas justificativas para mais Estado
Neste sentido necessitamos receber dos economistas governamentais as
respostas a três perguntas básicas:
1. Quais são as tarefas autênticas do Estado para que ele possa ser eficaz
nos seus resultados?
2. Em que nível, federal, estadual ou municipal, devem ser realizado? E
qual é o papel de cada poder?
3. Como controlar os gastos estatais e impedir que eles se expandam
continuamente e não sejam retirados ou desviados os recursos que deveriam
ser destinados aos bens e serviços públicos, principalmente por políticos e
sindicalistas?
"O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não
possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir
ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é
desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja
porque não teriam forças para executá-las). O Estado nada mais é do que o
resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os
represente em suas próprias ações. E ninguém pode transferir o que não tem."
(Marli Nogueira)
E pelas notícias, continua a destruir. A Argentina é um exemplo claro de
como a sua "ideologia" leva uma nação à miséria e como torna o povo
dependente dos que estão no poder. É por isso que ela nos tem servido de
referencial. Lá foram incubadas as "melhores" práticas de um dirigismo
estatal, felizmente os nossos militares não enveredaram pelo mesmo caminho
dos argentinos.
No livro "A crise Argentina: os sofrimentos de Carmencita" encontramos bons
argumentos .
Este livro nos apresenta como a Argentina foi levada para a miséria, isso
depois de 70 anos de rápido e notável crescimento, entre 1860 e 1930. Vieram
então 70 anos de estagnação e caos. O país, que no início do século XX era
mais rico do que a França, a Itália e a Suécia, é agora um país falido. E a
"presidenta" Kirchner somente dá continuidade à demagogia.
Essa transformação inacreditável nunca poderia ter ocorrido sem Juan e Eva
Perón, mais todos os erros cometidos pelo populismo, nacionalismo,
protecionismo e governos cada vez mais corruptos. Após décadas de disputas
distributivas destrutivas, inflação galopante, escândalos políticos sem
comparação e reformas fracassadas, a Argentina está atualmente numa
encruzilhada dramática.
O livro do professor Mauricio Rojas é uma resposta contundente, simples e
convincente às alegações de que a crise econômico-financeira da Argentina
teria sido causada pela utilização de uma política 'neoliberal'. O autor
mostra de forma sintética e muito clara que, ao contrário das alegações da
esquerda, a crise argentina foi promovida, alimentada e levada a
consequências dramáticas pelo intervencionismo estatal que tentou, durante
muito tempo, sem êxito, substituir as forças espontâneas de mercado. O
intervencionismo foi de tal dimensão que acabou com a instituição do Estado
de direito, ignorando a história do próprio país que teve sua prosperidade
do passado graças às condições criadas pelo próprio Estado de direito.
O livro foi traduzido por Cândido Mendes Prunes e Francisco Beralli.
"Pior que tá não fica!" (Francisco Everardo Oliveira Silva - Um dos
pensadores que caracterizam o Brasil da atualidade)
O que passou se deu no final da década de 50 do século passado, a Argentina
estava saindo de um período de exceção, Perón fora forçado a deixar o país.
Ele, por conta do populismo, governara desastrosamente e destruíra por
completo as bases econômicas da Argentina. Seu sucessor, Eduardo Leonardi,
não foi muito melhor. A nação estava pronta para novas ideias e foi neste
momento que um dos mais notáveis professores de economia foi convidado para
uma série de palestras. Mas os argentinos não fizeram a lição de casa e a
história está lhes sendo madrasta.
Lembrando o grande pensador brasileiro da atualidade, compatível com a
popularidade depositada ao presidente, o Sr. Francisco Everardo Oliveira
Silva, candidato eleito a Deputado Federal com o número 2222 pelo Partido da
República, por São Paulo, a Argentina conseguiu desmenti-lo, e isso antes
mesmo dele se lançar candidato e escolher sua frase de efeito. Vale lembrar
que o pensador "Francisco Everardo Oliveira Silva" é emblemático, como bem
nos lembra o genial Luciano Pires, pois ele caracteriza muito bem os
personagens de um de seus best-seller: Brasileiros pocotó.
Resta saber se o brasileiro está disposto a pensar e fazer as lições
necessárias. Acredito que não, Tiririca e Dilma se elegeram, ele representa
os artifícios de um partido que se caracteriza pela irresponsabilidade,
apostam no voto de protesto, mas que carrega votos para outros candidatos do
Partido da República, pois as regras eleitorais são desconhecidas dos
brasileiros, quanto a ela ...
....
Quanto ao Partido da República, vale lembrar que eles defendem o sufrágio
livre e secreto, devendo a lei propiciar a todos os candidatos a
possibilidade de comunicação de suas ideias, observada as disposições
partidárias, com o que concordo. E também concordo que a lei deve punir
severamente o abuso do poder econômico nas campanhas eleitorais, e a fraude
nas apurações. Porém outros candidatos do PR serão eleitos sem que tenham
sido votados, defendido e comunicado suas ideias, o que ocorre devido as
regras eleitorais que levam ao congresso representantes que de fato não
representam uniformemente os brasileiros, já que não possuímos coeficiente
eleitoral que assegure que todos sejam iguais na hora de votar, como é o
caso dos paulistas, os quais são cidadãos de segunda categoria na hora de
votar.
Mas este é um tema para outros debates. E quem quiser se alongar sobre a
Argentina valem as considerações abaixo.
Mas retornando ao Paraguay, lá tentam agora colocar a oclocracia a serviço
do Foro San Pablo, inclusive contra interesses de muitos brasileiros que
para lá foram e se tornaram prósperos agricultores, que assim estão também a
movimentar parcela significativa da economia paraguaia. E este é um erro que
corre no Paraguay, ainda mais se a crise chegar lá com maior intensidade.
Mas o mais grave, e isso em termos de tráfico de drogas, é no Paraguay onde
se está produzindo a craconha, criptonita ou zirre, que é a forma mais
bombástica de se levar os jovens ao consumo do crack ou cocaína. Assim
podemos relacionar a Marcha da Maconha, seus organizadores, e ingênuos
defensores, com os interesses do Foro San Pablo.
"Drogas - Um debate sem respostas"
<http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+
%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf>
http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%
C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf
Mas o que vem a ser a tal oclocracia e porque devemos temê-la?
<http://saudedilma.files.wordpress.com/2011/04/democracia-ou-oclocracia.pdf>
http://saudedilma.files.wordpress.com/2011/04/democracia-ou-oclocracia.pdf
<http://www.if.org.br/analise.php?codAnalise=121>
www.if.org.br/analise.php?codAnalise=121
Mas o que é o Foro San Pablo e porque devemos temê-lo?
<http://notalatina.blogspot.com.br/> http://notalatina.blogspot.com.br/
<http://www.midiasemmascara.org/> http://www.midiasemmascara.org/
<http://www.midiasemmascara.org/colunistas/graca-salgueiro.html>
http://www.midiasemmascara.org/colunistas/graca-salgueiro.html
Se acaso você achou que estou fazendo elucubrações fantasiosas, que estou
defendendo posicionamentos de uma direita radical, ou pensou em me ofender
ou de alguma forma me desqualificar, então, se assim for, me responda a
algumas perguntas, pois aguardo as respostas. Antes porém considere o
seguinte:
E repito, não é sem razão que temos hoje uma das sociedades mais violentas
do mundo
Perguntas a serem respondidas:
1. Qual o volume de cocaína e crack produzido hoje na Colômbia, em especial
pelas milícias dos paramilitares ligadas ao ex-Governo Uribe e pelas FARCs?
2. Qual a produção de cocaína e crack produzida na Bolívia?
3. Qual a produção de cocaína produzida no Peru e no Equador?
4. O que efetivamente estes países (Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia,
Peru e Equador) estão fazendo para erradicar o arbusto Erythroxylum coca
Lamarck de seu território?
5. Em quais países a Erythroxylum coca Lamarck pode ser cultivada
legalmente?
6. E nestes o que é feito de efetivo para impedir a produção de pasta e
refino da coca?
7. Qual a quantidade desta droga, incluindo também a pasta que vem da
Bolívia, entra no Brasil e é aqui processada e consumida?
8. Coo esta droga está entrando no Brasil?
9. Qual o número de mortes imputadas à cocaína e ao crack no Brasil?
10. E destas, qual o número de menores?
11. E destas, qual o número de negros e demais
afrodescendentes?
12. E destas, qual é o número de adolescentes grávidas?
13. E qual o número de pessoas que estão em tratamento médico
no Brasil? Incluindo os filhos de mães dependentes?
14. E destas sob tratamento na área de saúde pública?
15. Qual o gasto público com o tráfico de drogas, em especial
junto à justiça e a polícia judiciária (Policia Federal e nos estados as
Polícias Civis e Técnico-científicas ou Técnicas), junto à área de saúde e
na área da prevenção ao crime (Polícia Rodoviária Federal e as estaduais,
Polícias Militares e Brigada Militar)?
16. Qual a justificativa da presença norte-americana na
Colômbia? E qual o poderio militar deste país presente naquele país?
17. Qual a justificativa da presença de militares cubanos na
Venezuela?
18. Qual a justificativa da presença de pessoas das FARC em
acampamentos e assentamentos do MST no Brasil e no Paraguay?
19. Qual o poder de armamentos nas mãos de milícias
bolivarianas e por que pessoas identificadas com a repressão cubana estão
hoje assessorando o Governo de Chávez?
20. Qual a razão da produção do arbusto Erythroxylum coca
Lamarck ter aumentado exponencialmente após o atual presidente Juan Evo
Morales Ayma da Bolívia, conhecido como índio cocalero, ter sido eleito,
inclusive com apoio ostensivo por parte de nossas autoridades?
21. Dentre os seguintes países, quais possuem entidades que
participam do Foro San Pablo, incluindo as entidades ilegais em seus
respectivos países: Brasil, Uruguay, Paraguay, Argentina, Nicaragua,
Honduras, El Salvador, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru,
Barbados, Cuba, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, México,
Porto Rico, Estados Unidos, Canadá e Equador?
22. Dentre as seguintes entidades, legais ou ilegais em seus
respectivos países, quais delas fazem ou fizeram parte do Secretariado
Permanente do FSP - Foro San Pablo: Partido dos Trabalhadores; FARC (Fuerzas
Armadas Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo); Izquierda Unida
(Peru); Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador); Frente
Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua); Partido Comunista de Cuba;
Frente Ampla do Uruguai; Partido da Revolução Democrática (México);
Movimiento Lavalás (Haiti); Movimiento Bolivia Libre e MST (Movimento dos
Sem-Terra - Brasil)?
23. Quais são as principais ações que o Brasil está tomando, no
campo das Relações Exteriores e da Defesa (Exército, Marinha e Aeronáutica)
para coibir o tráfico de drogas e a presença de traficantes dos países
produtores atuando no Brasil?
24. Quais as principais ações que o Brasil está tomando, no
campo da Polícia Judiciária (da Polícia Federal e das Polícias Civis e
Técnico-científicas estaduais) nos estados de fronteira?
25. Qual é o número de brasileiros presos no exterior devido ao
tráfico de drogas como a cocaína e o crack? E quais são as restrições
impostas aos brasileiros devido os precedentes nesta questão das drogas?
26. E internamente, quais são as principais ações desenvolvidas
pelas polícias judiciárias (Polícia Federal, Policia Civil e Polícia
Técnico-científica), que são responsáveis pelos primeiros passos da justiça,
e pelas Polícias e Brigadas Militares, Polícias Rodoviárias Federal e
Estaduais, que, entre outras atribuições, são responsáveis subsidiariamente
à iniciativa privada e ao cidadão na prevenção aos crimes e pela
preservação da ordem pública através de serviços de policiamento ostensivo e
preventivo, frente ao tráfico de drogas e sua distribuição?
27. Qual a razão do judiciário ou da polícia judiciária, não
possuir instalações apropriadas para a incineração de drogas, assim
dependendo de favores de empresários do setor de cimento ou petroquímico,
entre outros?
28. Qual a quantidade incinerada de drogas no Brasil?
29. Qual a razão da presidente Dilma Vana Russeff ( Linhares) e
os principais membros de seu partido, o PT - Partido dos Trabalhadores,
evitarem de falar sobre o Foro San Pablo e as ligações com membros e seus
parentes incorporados ao funcionalismo público brasileiro, principalmente
durante as campanhas políticas?
30. Qual a razão de jornalistas e a mídia noticiarem o
envolvimento de membros do PT e das FARC, dentro e fora do Foro San Pablo e
estes não serem denunciados, darem ao PT "Direito de Resposta", ou ainda o
PT ou seus membros virem a público esclarecendo os fatos denunciados?
31. Qual a razão de somente a Revista Veja ter sido
judicialmente penalizada por emitir uma opinião sobre as relações do PT com
as FARCs, uma vez que as denúncias foram e estão sendo apresentadas por
diversos meios em nossa imprensa?
32. Qual a razão do PT e de seus membros somente mencionarem
que trata-se de uma imprensa "PIG" ou de denuncismo sem provas? Acaso o
respeito ao eleitor não exige um esclarecimento público, já que as denúncias
são recorrentes e apresentam o envolvimento ou a ação de membros ou
entidades ligadas ao PT ?
33. Quais são as ações educativas, e de esclarecimento aos
pais, desenvolvidas nacionalmente, e nos Estados, visando a prevenção ao uso
de drogas, com destaque ao uso da cocaína e do crack?
34. Quais são as ações desenvolvidas junto a gestores
educacionais e aos professores desenvolvidas nacionalmente, e nos Estados,
visando a prevenção ao uso de drogas, com destaque ao uso da cocaína e do
crack?
35. Qual o percentual de maconha apreendida que contém
percentuais de crack na sua composição, estes chamados de craconha, ziré ou
desirée?
36. Qual a razão do atual governo quanto ao financiamento da
rodovia Trans-cocalera com recursos do BNDES, cito a estrada, que ligará os
Departamentos (províncias) de Cochabamba e Santa Cruz. Uma estrada que não
apenas expõe os conflitos internos da Bolívia, principalmente por atravessar
o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), uma reserva
de 1,091 milhão de hectares onde vivem entre 10 mil e 12 mil nativos dos
povos moxeño, yurakaré e chimane, mas principalmente pelo fato de facilitar
a logística interna de distribuição de cocaína e seus similares para o
Paraguay e principalmente o Brasil. Será uma estrada que fará jus ao nome
"Trans-cocalera".
Mas, e os brasileiros? E os estrangeiros que aqui residem ou nos visitam?
Como será até a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016? Será de fato a cocaína
a principal atração entre os espetáculos durante a Copa e entre as
competições durante as Olimpíadas?
E o que vemos, uma igreja formada pelos teólogos de corte, como bem nos
lembra o Padre Paulo Ricardo Azevedo Jr., na maioria das vezes referendando
esta ideologia que está a produzir tanto mal:
<http://www.youtube.com/watch?v=eDi-IC0VZJo>
http://www.youtube.com/watch?v=eDi-IC0VZJo
Mas isso já foi alertado há mais de duas décadas, como bem nos escreveu o
Embaixador José Osvaldo de Meira Penna:
<http://69.167.182.202/~ordemliv/wp-content/uploads/meira_penna-opr1.pdf>
http://69.167.182.202/~ordemliv/wp-content/uploads/meira_penna-opr1.pdf
Leia também:
<http://www.meirapenna.com.br/publicacoes/livros/1980/O%20evangelho%20segund
o%20Marx/index.htm>
http://www.meirapenna.com.br/publicacoes/livros/1980/O%20evangelho%20segundo
%20Marx/index.htm
<http://www.cieep.org.br/index.php?page=artigossemana&codigo=780>
http://www.cieep.org.br/index.php?page=artigossemana&codigo=780
Mas faltam as respostas a uma infinidade de perguntas, entre elas destaco
apenas algumas:
Tivemos a explosão da violência a partir de 2006/7, quando saltamos de 50
mil mortes por ano para mais de 150 mil mortes devido a violência em 2009.
Em 2010 subiu para mais de 180 mil mortes. E os números agora fecham algo
próximo a 195 mil mortes para 2011. Muito temos a "agradecer" a um dos
principais membros do Foro San Pablo: o cocalero, como é conhecido
internacionalmente Juan Evo Morales Ayma e com ele o bispo-garanhão, o que
agora estão a defender.
Tivemos e temos toda uma polêmica sobre os relacionamentos entre o PT -
Partido dos Trabalhadores e as FARC - Fuerzas Armadas Revolucionarias de
Colombia - Ejército del Pueblo, principalmente através do chamado Foro San
Pablo, cujas entidades foram fundadoras juntamente com os governos
ditatoriais cubano e "bolivariano" da Venezuela. Igualmente temos uma
questão no mínimo estranha, o apoio dado ao presidente cocalero da Bolívia,
mesmo ele saqueando propriedades de brasileiros ou não respeitando contratos
com empresas brasileiras, não é de se estranhar a forma com que as drogas
encontraram espaço no Brasil, de Norte ao Sul, do Leste ao Oeste, em todas
as camadas sociais. Ficam as perguntas que merecem ser respondidas, não se
limitando a presidente a responder o que faz nos efeitos - quando cita a
questão somente se limita aos viciados, mas nas causas que levam a se viciar
ou de fato limitar, com o uso do poder coercitivo do Estado, a entrada de
tanta droga no Brasil.
São perguntas que entendo como necessárias a serem respondidas. E isso em um
cenário - embora com números não atualizados - onde o narcotráfico é
responsável, ou está associado a ele, por mais de 50% das ocorrências
policiais em muitas cidades brasileiras. Dos presos que ocupam as
penitenciarias por diversos crimes também mais de 50% estão envolvidos com
drogas, quer como usuários ou traficantes. Sem contar que nos presídios e
cadeias públicas a visita íntima, somada a favores sexuais a "companheiros
de cela", é uma das formas principais de pagamento.
Dos crimes praticados por menores já apenados (internados) em instituições
do tipo "FEBEM", Fundação Casa, etc., o número já era assustador, mais de
70% estão envolvidos com o consumo de drogas e com distribuição de coca e
maconha e consumo de bebida alcoólica.
Neste cenário de uma tragédia nacional, as drogas seguramente são
responsáveis pela desagregação da juventude, com forte impacto na evasão
escolar.
Estima-se que há no Brasil mais de 15 milhões de consumidores de droga nas
idades entre 13 anos e 25 anos, este número deve saltar para mais de 25
milhões até 2016, quando se encerra as Olimpíadas, os quais para manterem
seu vício necessitam delinquir ou se prostituir, quando não são alvo de
homicídios, por falta de pagamento. Tempos por conta disso o mais elevado
IHA do mundo, perdendo apenas para as regiões de fronteira no México. E vale
lembrar que é este o futuro que nos reserva. E este número não se
restringe mais em áreas restritas em grandes centros, mas em toda pequena
cidade, em regiões distantes. Somente determinados como usuários de Crack
são mais de 5 milhões de brasileirinhos e brasileiros, são seres humanos que
em terão uma expectativa de vida média de no máximo 10 anos. E temos uma
estimativa de mais de quatro milhões de usuários de cocaína. É mais que uma
epidemia, é uma pandemia.
Recentes estimativas feitas a partir de informações sobre o consumo de
drogas, especificamente cocaína e crack, trazem dados alarmantes sobre os
valores envolvidos no tráfico. Estima-se que o faturamento anual da venda no
varejo de cocaína e crack somente no Rio de Janeiro e São Paulo movimentem
uma faixa de R$ 700 milhões a 1 bilhão de Reais. E vale lembrar que estas
duas drogas, dada a maior oferta, tiveram uma queda de preço em torno de 50
vezes, o que ilustra bem a relação entre a oferta e a procura, já que em um
cenário onde as autoridades mencionam que há maior policiamento o preço,
face a repressão, deveria subir, tal qual ocorreu com as bebidas alcoólicas
nos Estados Unidos durante a lei seca. O faturamento anual mundial está
próximo de US$ 600 bilhões, o que supera o comércio de petróleo e perde
somente para a indústria de armamentos.
O mercado de drogas não é o único ilegal em uma grande cidade, mas ele é
tipicamente o mais associado à violência urbana. E não podemos desconsiderar
que tráfico de drogas é um crime federal, de atribuição da Polícia Federal,
mas que é assumido pelos Estados por convênios, omissão ou incompetência
mesmo.
Os custos sociais dessa violência são de grande magnitude e vão bem além dos
custos diretos com a segurança. As áreas violentas expulsam negócios bem
sucedidos, levando-os à falência ou forçando o seu deslocamento para locais
mais seguros, afugentando assim os empregos nas atividades formais mais bem
sucedidas.
Um jovem viciado em droga, caso fossem aplicados recursos públicos em
entidades privadas de recuperação, como as vinculadas a entidades
confessionais custam mensalmente em torno de 2 a 3 mil Reais, em entidades
públicas, como desejam os PTistas, desejosos de maior presença do Estado em
todos setores e na vida do cidadão, o valor sobe para mais de 5 mil Reais,
razão dos R$ 4 bilhões estimados pela presidente Dilma. É mais uma forma de
se promover a emPTização e o nePTismo.
Se formos coniventes com a violência, devemos refletir sobre esta questão e
as questões apresentadas acima, pois ela dificulta que o Estado forneça bens
e serviços públicos que a população de fato necessita, saúde pública em
especial.
E a propósito: Quem pagará a conta das despesas dos chanceleres dos países
do Foro San Pablo agora presentes e interferindo em assuntos internos do
Paraguay?
Qual a razão deles não fazerem o mesmo em relação à Síria?
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba PR
"Prefiro a fantasia individual [de um liberal] ante a ilusão coletiva [de um
socialista], pois esta irá se impor [ao sabor de uma oclocracia] e limitar,
não apenas a possibilidade d'eu concretizar minhas fantasias através de
minha criatividade e dos meus dons, estudos, esforços e talentos, etc., como
também irá retirar de mim a liberdade, a vida e o patrimônio e desenvolverá
ações contra nós todos, pois não há a defesa da responsabilidade individual,
da valorização do mérito e da observação do princípio da subsidiariedade, do
estado de direito, da defesa do direito de propriedade e da democracia
[fundamentais para uma nação se desenvolver assegurando uma melhor qualidade
de vida a todos]." (Gerhard Erich Boehme).
Considerações sobre a Argentina.
Comparando com seu vizinho Chile, a Argentina ao contrário ruma em direção
oposta, e o que é pior, seguida pelo Brasil.
A Argentina tem conseguido a proeza de levar miséria todo o seu povo,
enquanto o Chile segue outra rota, no sentido contrário. Mas não podemos
esquecer o efeito Orloff: Em matéria de política, há quem diga que a
Argentina está sempre um passo à frente do Brasil. Muitos se utilizam até do
slogan de uma marca de vodca para brincar com o fenômeno: "Eu sou você
amanhã..."
Alan Beattie, em seu livro "Falsa economia - Uma surpreendente história
econômica do mundo", ele que é um dos mais conceituados jornalistas
econômicos da atualidade, afirma que o mundo tem reproduzido uma falácia de
pensamento - uma falsa economia - ao considerar que o estágio de
desenvolvimento de um país é inevitável, a ponto de ele estar predestinado a
ser pobre ou rico.
Para o autor, "a história não é determinada pelo destino, pela religião,
pela geologia, pela hidrologia ou pela cultura nacional.
É determinada pelas pessoas". Para comprovar sua tese, apresenta nove
variáveis relevantes para o desenvolvimento de uma nação, demonstrando-as em
casos emblemáticos, como os de Argentina e Estados Unidos. No século XIX os
dois países estavam entre as dez maiores economias do mundo, mas diferentes
decisões fizeram com que trilhassem caminhos opostos. Uma tese ousada e que
vai fazer você mudar a forma de ver a história econômica do mundo.
A Argentina nunca foi o melhor dos mundos, ainda mais para nós brasileiros,
mas infelizmente não aprendemos com ela, continuamos a repetir os seus
erros, mesmo nós tendo um Edson Arantes do Nascimento que foi preciso na sua
frase, só não conseguimos a façanha de eleger a mulher do presidente, bem aí
seria demais, já chega as medalhas da Ordem de Rio Branco que a Sra. Marisa
Letícia, e as mulheres do vice José Alencar, Mariza Gomes da Silva; e do
chanceler Celso Amorim, Ana Amorim receberam. Foi lá que começou esta
questão de "estudanta" e de "presidenta".
A Argentina não conheceu a estabilidade econômica e o desenvolvimento que a
monarquia nos proporcionou, tivemos 67 anos de estabilidade política e
econômica, uma única Constituição, uma das mais avançadas de sua época, e
caminhávamos passo a passo com as economias mais fortes e desenvolvidas do
mundo, tínhamos na época Rebouças, Taunay e Nabuco como elementos de um
triângulo que compunha as possibilidades da estruturação do Estado
Brasileiro, da "construção do Brasil" e da consolidação do III Império com a
Princesa Isabel. Seria a oportunidade de consolidarmos a liberdade e
avançarmos, sem divisões artificias.
Mas seguimos os passos da Argentina: Em 120 e tantos anos de República,
quais foram as nossas vitórias? Vamos aos seguintes pontos, na estabilidade
política, até 1988 não tínhamos conseguido isso, tivemos em 110 anos, 9
golpes de estado, 13 ordenamentos constitucionais, 4 assembleias
constituintes, 10 repúblicas, o Congresso, em nome da Liberdade, foi fechado
6 vezes, inclusive pelo primeiro Presidente, Marechal Deodoro da Fonseca. Se
observássemos a lei, teríamos também, face ao Mensalão e tantos outros
escândalos, mais um Impeachment. Optamos por nos subjugar internamente ao
dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa e externamente
aos ditames do Foro San Pablo, com a polêmica participação das FARC -
Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo.
E agora submetendo a nossa juventude a uma perversa subjugação: às drogas.
Caminhamos para o quarto, já tivemos três grandes períodos de exceção, pelo
número de mortes, o pior deles se deu após a quartelada que muitos chamam de
"Proclamação da República", depois durante o Estado Novo, no qual tivemos os
paulistas lutando pela liberdade com a Revolução Constitucionalista de 32, e
por fim o Regime Militar, que nos livrou de um conflito entre uma direita
aparelhada, comandada por Adhemar de Barros e Carlos Lacerda, ambos também
cassados, e uma esquerda financiada e treinada internacionalmente, ambas
querendo nos subjugar. Hoje vemos o Brasil sendo administrado com base no
espelho retrovisor, ou melhor, lembrando um genial brasileiro, com a
Lanterna na Popa. Prevalece o clientelismo político e a sindicalização do
Estado, com seu capitalismo de comparsas, intervencionista e sem mercado, e
o socialismo de privilegiados, promovendo a escravização do cidadão, seja
através de uma abusiva tributação ou de um endividamento crescente.
Voltando à Argentina, na passagem do século XIX para o século XX, ela era o
país economicamente mais estável da América Latina. Depois da longa ditadura
do caudilho Juan Manuel Rosas (1829-52), a República Argentina organizara-se
como um Estado Liberal, mas os argentinos não souberam colocá-lo em prática,
não souberam privilegiar o princípio da subsidiariedade, como fizeram os
norte-americanos.
O poder era exercido com base em um grande pacto nacional, predominavam os
ricos senhores de estâncias, membros dos setores comerciais e financeiros,
estreitamente ligados ao mercado internacional controlado pela Inglaterra. O
volume de exportações crescia de ano para ano. Sem a liberdade aos
empreendedores e sem uma visão estratégica, sobrou a "vocação agrária" da
Argentina, aumentavam as exportações de carne, couro, cereais e frutas secas
e, na mesma medida, as importações de maquinofaturados ingleses. A economia
Argentina dependia fundamentalmente da exportação de commodities, que são
concentradoras de riqueza e renda, tal qual ocorre com o Brasil da
atualidade, com políticas públicas equivocadas, exportamos emprego e
commodities e importamos produtos com valor agregado.
Mesmo assim, nessas condições, o país conheceu um surto modernizador com a
expansão da rede ferroviária e das comunicações, logicamente, para atender
aos setores ligados ao mercado externo.
Foi neste momento que os argentinos subiram no pedestal, de onde não saíram,
não é à toa que um de seus líderes é um cheirador tatuado com Che Guevara ou
El Che .. Ela já foi orgulhosa de ser o país mais europeu de toda a
América, na Argentina se reproduzia nos mínimos detalhes os padrões
culturais do Velho Mundo.
Nessa época teve início o desenvolvimento da indústria Argentina,
especialmente no setor de alimentos (frigoríficos, por exemplo), o que não
contrariava os interesses do setor explorador quanto à condução da política
tarifária, pois também estava ligada ao comércio internacional. A indústria
de bens de consumo duráveis viria a se desenvolver na década de 1910, com a
participação de capitais norte-americanos e do capital marginal interno,
mesmo com as reservas dos setores tradicionais ligados à exportação e
importação. A Primeira Guerra Mundial, a exemplo de outros países da América
Latina, como o Brasil do tempo de Francesco Matarazzo e suas IRFM,
permitiria um grande surto industrial na Argentina. Com isso cresceria o
operariado urbano.
Politicamente, o Estado argentino era liberal na forma e oligárquico no seu
funcionamento, sujeito inclusive às dissidências dentro do bloco de poder e,
consequentemente, a sucessivas crises.
Mas em vez de consolidar, a exemplo dos Estados Unidos, Canadá e Austrália,
a política liberal, os argentinos optaram pelo radicalismo: uma experiência
populista. O Brasil seguiu a Argentina em 1930.
Vale lembrar que o populismo é uma forma de governar em que o governante
utiliza de vários recursos para obter apoio popular, principalmente a
mentira. O populista utiliza uma linguagem simples e popular, usa e abusa da
propaganda pessoal, afirma não ser igual aos outros políticos, toma medidas
autoritárias, não respeita os partidos políticos e instituições
democráticas, diz que é capaz de resolver todos os problemas e possui um
comportamento bem carismático. É muito comum encontrarmos governos
populistas em países com grandes diferenças sociais e presença de pobreza e
miséria. Mazelas que dizem ter eliminado.
Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, adotou o populismo como uma das
características de seu governo. Apelidado de "pai do pobres", promoveu seu
governo com manifestações e discursos populares, principalmente no Dia do
Trabalho (1º de maio). Não respeitou a liberdade de expressão e a democracia
no país. Usou a propaganda para divulgar suas ações de governo.
Felizmente a nossa realidade atual é bem diferente disso, hoje temos as
reformas que o Brasil necessitava sendo realizadas e o parlamentarismo
efetivamente implementado. Ou não?
Infelizmente não, temos o populismo calcado em um sistema mais sofisticado
de hegemonia em que o dominado não se sente dominado. Usa-se com volúpia
instrumentos de publicidade e boas articulações com os meios de
comunicações.
Voltando à Argentina, em 1916 é eleito Hipólito Irigoyen. Com Irigoyen tem
início a adoção de algumas práticas de manipulação de massas, que, décadas
mais tarde, tomará o nome de populismo. O líder radical, agora no poder, ao
mesmo tempo que não avançava no sentido de transformações mais profundas na
ordem econômica e social da Argentina, procuravam em vez de investir em
educação e assumir responsabilidades, como a de cortar gastos públicos,
passaram a conceder privilégios a sua base social de apoio. Adotam, por
exemplo, a instituição do salário mínimo e outras pequenas vantagens que
favoreciam o operariado.
Contraditoriamente, ao mesmo tempo que mantinha intacta a grande propriedade
e os interesses da minoria abastada, longe de terem políticas públicas que
viessem a dar liberdade e responsabilidades à classe média em formação.
Deixando a Presidência seis anos depois, garantindo a eleição de um
partidário, Irigoyen elege-se novamente em 1928. A crise de 1929 viria
arruinar a economia Argentina, impossibilitando a satisfação dos interesses,
mínimos que fossem, das massas urbanas.
Depois de Hipólito Irigoyen em 6 de setembro de 1930, pela sua posição
nitidamente ante-norte-americana, vista a estreita relação entre Argentina e
Inglaterra, Irigoyen é derrubado pela aliança burguesia industrial e
Exército, apoiada pelos Estados Unidos.
Terminava então a primeira tentativa democrática de toda a América Latina.
Por outro lado, iniciava-se o processo de sucessivas intervenções militares
na política argentina.
Em 1943 caiu Ramón Castilho, que em 1940 - com o apoio do Exército - havia
afastado Roberto Ortiz, um presidente legalmente eleito em 1937, deposto
pelo Grupo de Oficiales Unidos (GOU). Desse grupo fazia parte o coronel Juan
Domingo Perón, que no governo militar que se instalou ocupava o cargo de
Secretário do Trabalho e Presidência, além de acumular a Vice-Presidência e
o Ministério da Guerra.
Perón comandou a política Argentina de 4 de junho de 1946 a 21 de setembro
de 1955, com seus dois primeiros mandatos, depois esteve à frente de 12 de
outubro de 1973 a 1 de julho de 1974, sendo sucedido por Isabelita Perón.
Em 1940 entra em cena a "República Sindicalista", no Brasil ela veio
sessenta anos depois, e a Argentina mergulha cada dia mais e mais no caos.
Como Secretário do Trabalho, Perón tornou-se a verdadeira eminência parda do
regime. Voltando-se para o operariado urbano, criou a Confederação Geral do
Trabalho (CGT), abertamente controlada pela sua Secretaria. As lideranças
sindicais foram atraídas, inclusive pela corrupção, além da grande massa de
trabalhadores não sindicalizados. Sob a tutela do Estado a classe operária
se organizava longe da influência liberal ou mesmo de socialistas e
comunistas, ou de lideranças estranhas à CGT, duramente reprimidas diante de
qualquer reação à política de Perón.
Em vez de se concentrar em como gerar emprego, riqueza e renda, o tema
passou a ser a distribuição, criando novos sindicatos, oferecendo melhores
condições de trabalho e salários mais altos - estes eram possíveis pelo
aumento das exportações argentinas -, como parte de uma avançada legislação
trabalhista e previdenciária, na qual se incluía a arbitragem estatal
favorável ao operariado, Perón tornou-se a figura mais importante da
República Argentina. Serviu de modelo para o segundo mandato de Vargas, sem
Evita ou Isabelita.
Em outubro de 1945, temendo o crescimento da popularidade do então
presidente, um golpe militar apoiado pelas elites tradicionais e pelos
Estados Unidos derruba Perón. A ação dos militares peronistas, a revolta das
massas operárias, dos descamisados, organizada pela CGT e por Evita,
ocupando as ruas e decretando a greve geral, levou Perón de volta ao poder.
Em 17 de outubro de 1945, ao recuperar suas antigas funções, Juan Domingos
Perón passar a ser o homem mais forte de toda a Argentina.
Nas eleições de 1946, Perón surge como candidato apoiado pelas massas
trabalhadoras urbanas e rurais, pela Igreja e por amplos setores do bloco
militar. Neste pleito, registrou-se a primeira vitória esmagadora do
peronismo: todos os senadores da República eram peronistas; da mesma forma
quase todos os deputados federais e os governadores de províncias. As massas
elegeram aquele que acreditavam ser o seu único benfeitor.
De 1946 a 1951, o peronismo foi o elemento marcante na política argentina.
Neste período Vargas nos governou de novembro de 1930 até outubro de 1945 e
de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou. Não deixou
nem Evita e muito menos Isabelita.
O Estado passa a intervir diretamente na economia, monopolizando o comércio
externo e desenvolvendo uma política de nacionalização: ferrovias,
comunicações, gás e transportes urbanos. Em vez de estimular a concorrência,
privilegiando o consumidor, optou por criar estatais e acomodar parceiros e
apoiadores políticos, soube leiloar o Estado. As reservas monetárias são
empregadas na indústria de base e no aparelhamento da indústria leve.
No primeiro momento a Argentina vive uma época de prosperidade geral: isso
permite a manutenção dos preços baixos, com a ajuda governamental e, ao
mesmo tempo, dos altos salários. Segundo Perón, "esta é a justiça social",
daí o justicialismo, outra denominação dada ao peronismo. O culto à
personalidade, parte da propaganda de massa, o paternalismo e o
autoritarismo tornam-se as grandes características do populismo peronista. O
autoritarismo é o outro lado da moeda: o Estado generoso faz as concessões e
as massas subordinadas e submissas devem esperar por elas.
Em 1951, Perón é reeleito presidente com outra estrondosa vitória. Contudo
os efeitos da irresponsabilidade se fazem presentes, os tempos são outros,
pois as exportações começam a diminuir em virtude da concorrência
internacional, para a qual não se prepararam e internamente, não se
acumulou o capital necessário para a arrancada da industrialização, ao mesmo
tempo que aumentou a presença do capital norte-americano, esmagando qualquer
possibilidade de crescimento interno. Podemos dizer então, o que entendo
como redundante, o populismo irresponsável. A economia sem controle começou
a conhecer a inflação galopante, os salários foram congelados e a onda de
desemprego começou a afetar o operariado. A morte de Evita Perón (1952) - a
eterna Secretária do Trabalho e a verdadeira "alma" do peronismo -, o
agravamento da crise econômica e social, impedindo continuidade da política
de equilíbrio das forças sociais, típica do populismo, enfraqueceram o
peronismo. A Igreja rompe com o governo, as Forças Armadas se dividem e
surge a primeira oposição organizada a Perón. A partir de 1953, inúmeros
golpes debilitam a máquina de Estado controlada pelo presidente. Em setembro
de 1955, um novo golpe militar, a partir de Córdoba, derruba Juan Domingos
Perón, que passa a viver no exílio.
Entre 1930 e 1955 a Argentina conheceu mais de dez tentativas de golpes
militares. Contudo, outras cinco intervenções militares na política
argentina resultaram na derrubada de governantes, inclusive, a de Perón, em
1955.
O fantasma da esquerdização do movimento operário argentino e a ameaça de
revigoramento do peronismo, além da impossibilidade de superação dos graves
problemas que abalaram a economia nas últimas décadas, trouxeram os
militares para a cena política, em caráter permanente.
De 1962, quando foi deposto Arturo Frondizi, por permitir a participação de
peronistas nas eleições do ano, até 1983, quando a Argentina se
redemocratizou com a vitória de Raul Afonsín, o país conheceu nove golpes
militares. No Brasil tivemos a contrarrevolução de 1964 e dentro dela, em
1969 a revolução dentro da Revolução.
Perón colocou literalmente a Argentina rumo à miséria. Em vez de se
concentrarem na educação e criar uma infraestrutura adequada à liberdade e
competitividade do país, optaram pelo bem-estar social penalizando o
contribuinte, também acertaram em muitas ações, como o investimento na área
da saúde. Mas o grande erro foi afastar os investimentos internacionais,
realizaram a expulsão de multinacionais do país e as nacionalizações. Em vez
de mais mercado, passaram a tutelá-lo.
Perón volta do exílio a Argentina em 1973, com o fim do governo militar. Ele
é reeleito presidente com 60% dos votos, tendo como vice a sua terceira
mulher Isabelita.
Entre golpes e instabilidade política, prevaleceu sempre na Argentina o
populista, agora o mesmo é realizado por Cristina Kirchner, infelizmente o
populismo, tal qual em muitos países da América Latina, agravou o cenário
nacional, se há quatro anos a pobreza, a desigualdade social e o emprego
eram as maiores preocupações dos argentinos, hoje são a corrupção, a
insegurança - a violência crescente - e a falta de transparência política.
Na Argentina, tal qual no Brasil, uma palavra idolatrada pelo povo é
"social". Em nome do social, não só tudo é possível, mas também desejável.
Esquece-se totalmente das calculadoras, e ignoram-se leis tão simples como
não gastar mais do que se tem. Adotam-se jargões para encontrarem culpados.
Passa a ser inevitável a articulação conjunta com o Foro San Pablo,
destruindo as instituições e combatendo a imprensa livre.
A consequência natural disso é um aumento explosivo nos gastos públicos,
típico do Estado benfeitor, que acaba inevitavelmente em um severo déficit
fiscal, gerando inflação via emissão de moedas ou recessão via aumento de
impostos ou juros.
Isso sem falar de todos os direitos nobres concedidos ao povo, como educação
superior gratuita, moradia digna, transporte gratuito, trabalho bem
remunerado, velhice tranquila e, por fim, felicidade eterna. Seguramente
houve acertos, mesmo os populistas não erram 100% do tempo.
Argentinos e brasileiros são assim grandes sonhadores, os argentinos com as
mulheres, as Evitas, Isabelitas e as Cristinas, nós com embusteiros,
"palanqueiros" e as festas e suas passeatas na Paulista.
O Brasil encontrou seu rumo, mas sem o charme das mulheres. O que nos
caracteriza é que passamos, por conta do populismo, a detestar a dura
realidade da vida, cheia de incertezas e insegurança, não nos preocupamos
muito com o fato de que, para garantir tanto privilégio assim a alguns,
precisa tirar de outros.
Paradoxalmente, o Estado, em prol do "social", deixa mais miseráveis do que
encontrou, e temos inúmeros exemplos empíricos disso, sendo um dos
principais a Argentina de Perón. Eva, sua esposa, confundiu Estado com
instituição de caridade, e quem pagou o elevado preço foi a população, que
saiu da prosperidade, de um dos países mais prósperos na época, para a
miséria. Será que o povo romântico não tem a mínima capacidade intelectual
para entender que são justamente todos esses "direitos adquiridos" pelos
monopólios dos sindicatos que jogaram metade dos brasileiros na
informalidade?
Será que os mais de 150 milhões de latino-americanos desempregados ou na
economia informal estão felizes com todos esses benefícios? Não conseguem
perceber que isso é também a causa de um sistema de previdência falido que
até na Europa, principalmente na França, representa uma bomba-relógio
insustentável no médio prazo?
Mas voltando às lições que os argentinos não fizeram. Deixaram de entender
que as leis da economia são naturais como a água, que deveriam ser
observadas.
Em fins de 1958, Ludwig Heinrich Edler von Mises foi convidado pelo Dr.
Alberto Benegas Lynch para pronunciar uma série de conferências na
Argentina, destas conferências surgiu posteriormente um livro que contém a
transcrição das palavras dirigidas a centenas de estudantes argentinos.
Suas conferências foram proferidas em inglês, no enorme auditório da
Universidade de Buenos Aires. Em duas salas contíguas, estudantes ouviam
com fones de ouvido suas palavras que eram traduzidas simultaneamente para o
espanhol. Ludwig Heinrich Edler von Mises falou sem nenhuma restrição sobre
capitalismo, socialismo, intervencionismo, comunismo, fascismo, política
econômica e sobre os perigos da ditadura. Aquela gente jovem que o ouvia não
sabia muito acerca de liberdade de mercado ou de liberdade individual.
O auditório reagiu como se uma janela tivesse sido aberta e o ar fresco
tivesse podido circular pelas salas. Ele falou sem se valer de quaisquer
apontamentos. Como sempre, seus pensamentos foram guiados por umas poucas
palavras escritas num pedaço de papel. Sabia exatamente o que queria dizer
e, empregando termos relativamente simples, conseguiu comunicar suas ideias
a uma audiência pouco familiarizada com sua obra de um modo tal que todos
pudessem compreender precisamente o que estava dizendo.
von Mises fez posteriormente uma revisão destas transcrições no intuito de
publicá-las em livro. Coube a sua esposa esta tarefa e ela teve muito
cuidado em manter intacto o significado de cada frase, em nada alterando o
conteúdo e preservando todas as expressões que costumava usar, tão
familiares a seus leitores. Bem, o livro está aí, disponível hoje a todos .
E as lições são:
Primeira Lição: O capitalismo
Segunda Lição: O socialismo
Terceira lição: O intervencionismo
Quarta lição: A inflação
Quinta lição: Investimento externo
Sexta lição: Política e ideias
O livro reflete plenamente a posição fundamental do autor, que lhe valeu - e
ainda lhe vale - a admiração e os insultos dos adversários. Resta saber que
posição devemos adotar, a realidade e a determinação para superar desafios
ou a ilusão e aguardar dos outros a solução dos seus problemas, quem sabe
vindas dos partidos e outras entidades que integram o Foro San Pablo.
O livro está disponível para download:
<http://www.mises.org.br/files/literature/As%20Seis%20Lições%20MISES.pdf>
http://www.mises.org.br/files/literature/As%20Seis%20Lições%20MISES.pdf
E quando falamos de petróleo, seja em função do conflito da Argentina com o
Chile, ou com o Reino Unido, não podemos deixar de comentar o efeito que
produz em uma sociedade, como foi bem observado por Celso Furtado.
E a questão do petróleo, será que trará benefícios ao argentino? E ao
brasileiro? De minha parte creio que não e o digo baseado em um importante
estudo conduzido pelo ex-ministro Celso Furtado, onde dois estudos pioneiros
do economista mostram o impacto negativo da abundância de petróleo para a
economia da Venezuela. O resulto está aí, além de ter colocado um
déspota/demagogo no poder.
Estudos nos anos 50 e 70 mostram que a abundância dos recursos do petróleo
foi instrumento de concentração de renda e de desigualdade.
A euforia provocada pela descoberta de enormes reservas petrolíferas no
litoral brasileiro - na camada pré-sal da bacia de Santos- pôs em segundo
plano uma evidência histórica: são minoria os países que souberam usar os
recursos do petróleo para promover o desenvolvimento econômico e social.
Pesquisadores e economistas de todo o mundo tentam explicar o fenômeno.
Estes dois estudos pioneiros foram lançados pela primeira vez em livro.
Tratam-se das pesquisas realizadas pelo economista Celso Furtado (1920-2004)
na Venezuela em dois momentos distintos, 1957 e 1974, agora reunidas em
"Ensaios sobre a Venezuela - Subdesenvolvimento com abundância de divisas".
Furtado é um dos maiores economistas brasileiros e autor, entre outras
obras, de um clássico da economia política: "Formação Econômica do Brasil",
livro editado pela primeira vez em 1959 e que disseca a história sobre como
o país se desenvolveu e passou de uma organização feudal e agrária até
alcançar os primeiros passos de uma economia industrial.
Nos estudos sobre a influência do setor petrolífero na Venezuela, ele faz
amplo diagnóstico dos impactos das receitas do combustível sobre a estrutura
produtiva. As pesquisas tiveram circulação restrita. A primeira foi alvo de
uma espécie de "censura branca" do ditador Marcos Pérez Jiménez, que
comandava a Venezuela em 1957.
Agora, diante da perspectiva de as reservas brasileiras se multiplicarem nos
próximos anos, Rosa Freire D'Aguiar, viúva do economista, decidiu publicar
os estudos no primeiro volume da série "Arquivos Celso Furtado". E neste
caso cabe também uma comparação do Egito com Israel, a Jordânia ou mesmo o
Brasil .
"É uma análise fascinante. Mostra como a sobrevalorização do câmbio, nas
circunstâncias de boom petrolífero, pode afetar a indústria e a agricultura
de um país. Por isso, o general de plantão [na Venezuela] não achou muita
graça", diz ela.
Encomendado pela Cepal (órgão da ONU para assessoramento à América Latina e
ao Caribe), o estudo de 1957 -quando a Venezuela surfava num ciclo de alta
do petróleo- conclui que a abundância de divisas fragilizou a agricultura do
país e impediu que ele se industrializasse (à exceção, evidentemente, do
setor petrolífero).
"A combinação dos elevados salários monetários com a sobrevalorização
externa (preços baixos dos equipamentos) dá origem a uma tendência de
substituir mão-de-obra por capital (...), resultando em atraso na
diversificação ocupacional da população e na expansão do mercado interno",
escreveu Furtado. O trabalho conseguiu antever um fenômeno relevante em
países excessivamente concentrados no setor do petróleo apenas anos mais
tarde.
"É um ensaio pioneiro, que antecipa as linhas conceituais do que a ciência
econômica só viria a entender depois, quando estudou os impactos do câmbio
permanentemente sobrevalorizado por causa da exportação de commodities", diz
Carlos Medeiros, professor da UFRJ.
Nas últimas duas décadas, economistas e pesquisadores vêm se esforçando para
entender o fenômeno, que ficou conhecido como "doença holandesa" -
referência às crescentes exportações de gás natural do país europeu na
segunda metade da década de 70.
Quando voltou à Venezuela para o segundo estudo, em 1974, já sob um regime
democrático, na primeira gestão de Carlos Andrés Pérez, em outro ciclo de
alta do petróleo, Furtado constatou que a situação havia se agravado.
No caderno de anotações pessoais, o economista brasileiro escreveu: "Não
pode haver maior evidência de que o subdesenvolvimento é uma maneira
deformada de acumular capital. Caracas é uma criação do automóvel: imensos
capitais foram imobilizados para criar esse corpo pesado que funciona
queimando royalties".
Na pesquisa de 1974, além de reiterar a força nefasta do petróleo sobre a
produtividade da economia, Furtado observou que a Venezuela perdera a
capacidade de poupar: "Criou-se um sistema econômico que produz pouco
excedente sob a forma de poupança e impostos. Um sistema fundamentalmente
orientado para o consumo e o desperdício".
E, nas anotações e reflexões pessoais, o economista observou ainda que não
apenas o quadro econômico havia se deteriorado. "Ele constatou um mal típico
de sistemas daquele tipo: a corrupção política, que já existia na ditadura
dos anos 50, ficou ainda pior", diz Rosa.
No início de 1975, Furtado deixou Caracas. Pouco depois, Andrés Pérez,
embalado pelo dinheiro fácil, nacionalizou a indústria do petróleo - e de
siderurgia. Em 1989, voltou ao poder num ciclo de baixa. Quatro anos depois,
foi afastado sob impeachment, acusado de corrupção.
A Venezuela estava mergulhada numa crise, resultado da ressaca provocada
pelo petróleo e pelo endividamento público. Um ano antes de Pérez ter sido
afastado, um obscuro e polêmico coronel paraquedista liderou uma tentativa
de golpe: um certo Hugo Chávez.
A m... esta feita. Agora não se salva mais a Venezuela .
O problema é que o socialismo PTista-bolivariano é a receita certa para a
pobreza, mas não se dão conta disso .
Ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa
científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa
administração e de uma boa engenharia.
Mas, e os administradores? E os engenheiros?
De uma coisa temos certeza, assim continuaremos a pagar os mais elevados
impostos, e a manter uma das máximas, a de que o Estado arrecada cada dia
mais impostos e presta menos serviços públicos de qualidade, assim nos
tornamos uma das sociedades que mais promovem:
a) a discriminação espacial .
b) a alienação através das drogas .
c) a violência .
d) a concentração de renda .
e) o desperdício de alimentos e perda de qualidade de vida .
f) a pobreza ou estagnação do crescimento econômico .
g) a venda do Brasil e não de produtos e serviços brasileiros
.
h) a violência contra as mulheres .
i) o desrespeito com instituições do Estado
j) a concentração urbana e o desrespeito à qualidade de vida
.
k) a violência nas escolas .
l) a escravidão
m) a doutrinação
E qual seria a solução:
a) entendermos a importância do princípio da subsidiariedade
b) entendermos a diferença entre democracia e a oclocracia .
c) discriminarmos nos recibos e notas fiscais o quanto pagamos de impostos.
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
cid:image001.png@01CD5301.0A4ACF40
<http://www.youtube.com/watch?v=8lXla2IHqYE>
http://www.youtube.com/watch?v=8lXla2IHqYE
<http://www.afif.com.br/projetos/impostometro/>
http://www.afif.com.br/projetos/impostometro/
Agora vamos fazer um teste, afinal você é de direita ou esquerda, ou
libertário/liberal?
Quando mencionamos liberal estamos nos referindo aos libérias austríacos, ou
como são chamados no Na América do Norte e em alguns países da América
Central são conhecidos como libertários.
Faça o teste:
<http://nolan.estudantespelaliberdade.com.br/?locale=pt>
http://nolan.estudantespelaliberdade.com.br/?locale=pt
Quanto as soluções, bem os dois primeiros dependem da educação e da
maturidade, no caso de nós mesmos, o terceiro está tramitando no Congresso
e depois de institucionalizada a prática, o próprio povo brasileiro irá
entender as razões pelas quais não tomamos o rumo do desenvolvimento .
Bem, com o que escrevi procurei dar uma visão geral dos erros que cometemos,
e como seguimos os erros de outros países, com destaque aos erros cometidos
na Argentina e deixamos de olhar para o Chile que segue no caminho correto.
Posso estar errado, ou ter cometido erros, neste caso peço que me enviem
através dos endereços abaixo as informações necessárias que possam me
convencer do contrário.
Quem sabe a Presidente Dilma seja uma das primeiras, ou um de seus
assessores realmente comprometidos com o povo brasileiro, com destaque para
sua liberdade, para que o Brasil possa de fato prosperar:
"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de
garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de
mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)
O golpe do MERCOSUL e do Foro de São Paulo
Graça Salgueiro
Como era previsível, o ex-bispo Fernando Lugo, conhecido como "pai da
pátria" por seus incontáveis filhos ilegítimos ainda quando era bispo, foi
defenestrado do cargo de Presidente da República do Paraguai, após um
legítimo e constitucional julgamento político.
Fernando Lugo foi o candidato do Foro de São Paulo (FSP) e, como tal, tinha
uma plataforma política estabelecida pelos ditames dos encontros anuais. Em
seu mandato, a primeira providência foi romper o acordo sobre Itaipú
obrigando o Brasil a pagar pela energia consumida, ferindo de morte o
contrato feito na época de sua criação. Como todo comunista apátrida, o
então presidente Lula advogou pelo seu camarada do FSP em detrimento dos
direitos legais e prejuízos brasileiros.
Adepto da malfadada "teologia da libertação", Lugo levou esses quatro anos
de mandato governando apenas para seus camaradas de ideologia, os "Carperos"
(Acampados - similares ao MST brasileiro) e os terroristas do Exército do
Povo Paraguaio (EPP). O EPP surgiu na década dos 70-80 e se havia
extinguido, porém não totalmente. Seus cabeças vivem hoje como anistiados
políticos no Brasil, e daqui do território nacional brasileiro coordenaram,
junto com as FARC, o sequestro e assassinato de Cecilia Cubas, filha do
ex-presidente Raúl Cubas. Com Lugo na presidência esses bandos terroristas
se fortaleceram pois, em vez de combatê-los, oferecia-lhes total apoio,
impunidade e apadrinhamento, levando a população ao caos e à insegurança com
seus novos atos de terrorismo e bandidagem.
No último dia 15 de junho as Forças de Segurança foram vítimas de uma
emboscada, quando Lugo os enviou para resolver um conflito com ditos
"carperos" totalmente desarmadas. Ao tentar uma negociação, os policiais
foram atacados com tiros deixando de imediato 6 deles mortos. O restante
pediu reforço e no confronto 11 agressores foram mortos, deixando ao final
mais 30 feridos. Lugo não foi ao velório de nenhum deles mas imediatamente
determinou que se desse assistência às famílias dos que assassinaram os
policiais. O encarregado de cumprir fielmente a traiçoeira operação,
determinada por Lugo, ascendeu ao posto de Comandante da Polícia Nacional.
E isto foi a gota d'água para causar revolta na população paraguaia que,
respeitando o que reza a Carta Magna, o Congresso realizou uma sessão
ordinária, garantindo-lhe o devido processo (Leiam aqui o "
<http://heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=3301> Libelo
Acusatório" na íntegra:), onde por maioria absoluta Lugo foi destituído do
cargo por "mal desempenho de suas funções", sentença que ele aceitou de
imediato mas, insuflado pelos camaradas do Foro de São Paulo da Venezuela,
Argentina, Bolívia, Equador, Uruguai e Brasil, passou a chamar de "golpe de
Estado".
Os países-membros do MERCOSUL reuniram-se na Argentina entre os dias 25 e 29
de junho e, ferindo os procedimentos legais e o devido processo (sem dar
direito de ampla defesa), decidiram não permitir a participação do Paraguai
no encontro, uma vez que não reconhecem o novo governo. Entretanto, esta
decisão foi tomada em conjunto com países "convidados" que não têm direito a
voz nem voto, como Chile e Venezuela. E qual era o objetivo que jazia por
trás desta decisão? Como se sabe, o Paraguai era, até o momento, o único
país a se opor ao ingresso da Venezuela no bloco pois, com sobradas razões,
alegava que lá não existe democracia. Pois bem, sem o Paraguai nesse
encontro a Venezuela foi admitida oficialmente e passou a fazer parte do
MERCOSUL! Era isso o que desejava esta organização desde sempre e eles sim,
acabam de dar um golpe na democracia!
Sinto em relação a este caso a mesma repugnância que senti no caso de
Honduras, pois articulistas de opinião brasileiros que só reconheciam o
Paraguai como o país da muamba e da falsificação, hoje falam como grandes
conhecedores do que se passa no país vizinho com uma intimidade e um
respeito hipócrita que só merecem desprezo. O Paraguai é um país pequeno e
pobre mas sua gente é patriota e majoritariamente católica, como o novo
presidente Federico Franco. Seus parlamentares sabem o que é honra,
dignidade e respeito às leis, daí terem tomado esta atitude absolutamente
constitucional. Ademais, os que hoje clamam para que se faça o mesmo no
Brasil esquecem - ou desconhecem - que em nossa Carta Magna não existe um
artigo dizendo que se poderá destituir o presidente por "mal desempenho de
suas funções". Reforme-se a Constituição, aprenda-se a votar em gente
decente antes de ficar invejando aqueles que antes eram vistos como escória
da região.
(Escrito originalmente para o Jornal Inconfidência de Minas Gerais)
From: menteestrategica@grupos.com.br [mailto:menteestrategica@grupos.com.br]
On Behalf Of POLLYANNA
Sent: Thursday, August 23, 2012 5:14 PM
To: menteestrategica@grupos.com.br
Subject: RE: [menteestrategica] ENC: Torturador
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Mudando de assunto...
LEGALIZAÇÃO DA MACONHA
Conflitos entre governo dos EUA e estados aumentam
<http://www.conjur.com.br/2012-ago-16/governo-eua-estados-desentendem-legali
zacao-maconha#autores> Por João Ozorio de Melo
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição:
http://www.conjur.com.br/img/b/maconha-060920111.jpegNos Estados Unidos, a
maconha assumiu um novo papel: o de pomo da discórdia entre o governo
federal e os governos estaduais. A legalização da maconha já foi aprovada
por 17 dos 50 estados do país, por um motivo ou outro. A Califórnia abriu o
caminho. Agora, três outros estados estão na fila: Washington, Oregon e
Colorado. Mas o governo federal ameaça dar trabalho a eles, como já vem
fazendo com os estados que saíram na frente.
O estado de Washington se convenceu de que deve descriminalizar a maconha
não com base em fundamentos médicos ou jurídicos, mas com uma razoável
sustentação econômica. A legalização da maconha vai render aos cofres
estaduais pelo menos US$ 2 bilhões em tributos, nos primeiros cinco anos, de
acordo com o órgão de administração financeira do estado. As informações são
do San Francisco Chronicle, com a agência Associated Press (AP).
As contas já foram feitas. O estado licenciaria 100 plantadores de maconha,
que forneceriam o produto a 328 lojas especializadas. As lojas venderiam 187
mil libras (quase 85 mil quilos) da maconha a 363 mil usuários - números que
foram obtidos em levantamentos do governo federal sobre usuários de drogas.
Os consumidores pagariam US$ 12 por grama, um preço que já é pago por
usuários de maconha para fins medicinais em outros estados. Seria criado um
"imposto da maconha", com alíquota de 25%. Além disso, haveria um imposto
sobre circulação de mercadorias, de 10%, além de possíveis impostos
municipais, de acordo com especialistas em tributação.
Mas as vantagens financeiras não acabariam aí. Todo o sistema envolvido no
combate ao tráfico e uso da maconha, no Executivo e no Judiciário, seria
desativado. Haveria uma grande economia com o fim de investigações
policiais, prisões e processos judiciais contra traficantes e usuários de
maconha. Além disso, todos os custos de manter os condenados nas prisões
seriam eliminados. Cerca de 10 mil pessoas são processadas só pelo uso de
maconha, todos os anos.
Entretanto, como nem tudo é perfeito, o estado lamenta que, em
contrapartida, vai perder algum dinheiro, ao deixar de receber verbas do DEA
(Drug Enforcement Administration), destinadas ao combate do tráfico e do uso
de maconha.
Aparentemente o governo estadual não está preocupado em discutir aspectos
medicinais, jurídicos, religiosos ou morais aos eleitores, que vão votar
contra ou a favor de um projeto de lei que já está pronto em novembro,
durante as eleições gerais. Mas está apresentando um argumento que pode
agradá-los: todo o dinheiro arrecadado será aplicado na educação, na saúde e
na prevenção do abuso de substâncias.
O governo estadual está mais preocupado com as reações do governo federal. O
Departamento de Justiça, que pode acionar o FBI, ou DEA e outros órgãos
policiais, pode, por exemplo, prender e processar os empregados das lojas
licenciadas pelo estado, mover ação judicial em tribunais federais para
impedir que a legislação estadual entre em efeito ou, simplesmente,
confiscar todas as receitas tributárias do estado, por considerá-las um
rendimento de transações consideradas ilegais pela legislação federal.
O governo federal pressiona, por meio de seus órgãos de repressão ao tráfico
e uso de drogas, todos os estados que já descriminalizaram a maconha, onde
encontra brechas para fazê-lo. Em Nevada, por exemplo, a lei permite a
pessoas portadoras do cartão de usuário plantar maconha em suas
propriedades, para seu próprio consumo. Mas a lei é vaga e não
descriminaliza claramente a compra de sementes de maconha para o plantio.
"Isso quer dizer que a pessoa primeiro tem de cometer um crime, que é a
compra ilegal da semente, para depois poder exercer o seu direito legal de
plantar e consumir maconha", diz o advogado Robert Draskovich, que defende
alguns dos distribuidores de maconha que foram presos no estado, conforme
<http://www.conjur.com.br/2011-set-07/problemas-uso-medicinal-maconha-nao-ac
abam-provacao-lei> noticiou a revista Consultor Jurídico em setembro do ano
passado.
Os eleitores e Oregon e Colorado também terão de se manifestar nas eleições
de novembro. Em Washington, o projeto de lei apresenta a justificativa de
que o desenvolvimento do mercado de maconha vai substituir o atual mercado
ilícito, eliminar atividades criminais que lhe são inerentes e gerar
receitas tributárias. O projeto propõe liberar a venda a maiores de 21 anos
de 1 onça (28 gramas) de maconha seca, 1 libra (454 gramas) de produto com
infusão de maconha em forma sólida (como em barras de chocolate) ou 72 onças
(2 quilos) em forma líquida com infusão de maconha.
Consultor Jurídico nos Estados Unidos.
Revista Consultor Jurídico, 16 de agosto de 2012
_____
From:
To:
Subject: [menteestrategica] ENC: Torturador
Date: Thu, 16 Aug 2012 19:43:16 -0300
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Subject: Torturador
Meus amigos e correspondentes,
Deem, a esta mensagem, o destino que julgarem conveniente.
Ao iniciá-la quero, a guisa de introito, deixar claro que, entre as coisas
que me foram ensinadas na AMAN, as aprendidas dos exemplos de chefes e
companheiros, as que absorvi pela leitura e, mais que isso, pelas que
aprendi na vivência em diferentes cursos e funções, está uma regra muito
simples: LEALDADE. Lealdade aos nossos princípios morais, lealdade para com
os Irmãos de Arma, lealdade para com os subordinados. Aprendi que, certos ou
errados, devemos ser coerentes com os princípios e com os valores que
defendemos.
O Ustra foi e é, antes de mais nada, um Soldado. Leal a seus Chefes e aos
seus subordinados muito dos quais, no cumprimento de ordens emanadas das
autoridades legais, encontraram a morte.
Ele não está sendo arrastado à rua da amargura por isso, mas para satisfazer
a sede de vingança daqueles que, ontem derrotados, hoje estão no poder. Ele
ocupa o lugar de Presidentes, Ministros e Comandantes que, estando mortos,
não podem ser execrados como "sádicos torturadores", a mentira que os
comunistas espalham.
A História está sendo reescrita, graças à covardia de muitos, civis e
militares, preocupados em "sair bem" na fotografia. A verdade é que não se
deve julgar o passado com os olhos do presente. Quem viveu e sofreu aqueles
dias, quando o temor de estar no lugar errado e na hora errada era a tônica,
é que pode julgar os fatos. A grande e insofismável verdade é que a
repressão aos bandidos da esquerda tinha todo o apoio popular.
Hoje, quando mais e mais evidente vai se tornando a responsabilidade do
ex-presidente pela existência do "mensalão", há que desviar a atenção do
julgamento em curso no STF para outros temas e, aí, nada melhor que o Ustra,
verdadeiro "boi de piranha", para fazê-lo. Daí a exposição de cartazes
financiados pela CUT, com o dinheiro dos nossos impostos, pela OAB/SP
dirigida por um notório comunista e encabeçados pelo nome de Aton Fon Filho,
um seguidor de Marighella, ex-"cursilhista" em Cuba como integrante do 1º
Exército da Aliança Libertadora Nacional (ALN), assaltante e assassino.
O que querem? Pressionar a Justiça para a condenação do Ustra, quando melhor
seria estarem em Brasília, pressionando pela condenação dos "mensaleiros".
Infelizmente, este é o Brasil dos nossos dias. Mas assim como à noite sucede
o dia, a verdade surgirá
..
Osmar José de Barros Ribeiro
Ten-Cel Inf (Ref)
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