OU
Luiz Carlos Nogueira
Hoje (08-11-2013), eu estava na
feira da rua Boaventura da Silva, comprando verduras numa banca, quando se
aproximou um sujeito (imagino, com a idade em torno dos 70 anos), fazendo um
chiado com a boca, parecendo um disco de vinil estragado, e perguntou para o feirante: Você tem “brocas”? O feirante meio confuso, respondeu: não senhor!
Procura lá com aquele senhor que conserta panelas, pode ser que ele tenha. Mais
confuso ainda, o “chiador” lascou uma outra pergunta: O que tem a ver o
consertador de panelas com as verduras? Aí danou tudo, ninguém entendeu mais
nada. Então uma senhora que também fazia compras, perguntou para o “chiador”:
Mas afinal, o que é mesmo que o senhor quer? Oras, aquela verdura que gente
come! Aí a senhora perguntou de novo: Mas que jeito que é essa verdura? Não
sei, a minha “mulé” que me pediu para comprá. A senhora disse: O senhor tem
telefone na sua casa? Qual é o número para eu ligar para a sua esposa? Pelo
celular (viva voz): Alô! É a dona Elisabel? (o nome é fictício para proteger a identidade dela). Í é, quem tá falano? Aí a senhora que estava tentando
ajudar explicou para a esposa dele, e ela respondeu: Eu pidí pra ele comprá “bróquis”, etc., etc. que é uma verdurinha que parece uma cabecinha de
“carapinha”. Pronto! Resolvido o enigma. O seu “chiado” finalmente pôde comprar
“brócolis” que estava procurando.
E aí ainda tem gente defendendo a
escrita e a pronúncia do português errado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário