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CHALANAS & TRAPICHES
Rio de emoções... vai minha chalana.
Enfrenta, quando quer, ventos de sorte e azar.
Quando não quer, vai acimando degraus de ondas...
Mansuetudes se revelam... serenidade e doçuras.
Marinheiros de rio, jogam cordas...jogam cartas,
jogam dados...mal amados...
Ganham portos...vivem mortos de saudade...
Escoram trapiches de sonhos...
Sem maldade, nada amarram com nó de fato.
Tudo frouxo...tudo solto...molecagem...
Daqui pra ali...cabotagem, sem perder de vista
o amor.
Em cada porto um alento. Em mar aberto, ventos...
de sorte e azar.
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