sábado, 18 de junho de 2011

Dominando pelos “ensinamentos” obtidos em “Os Protocolos dos Sábios de Sião”

Por Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com









Para quem ainda não conhece “Os Protocolos dos Sábios de Sião” (veja na Wikipédia – Enciclopédia Livre, clicando aqui), que segundo se sabe, essa obra de ficção, teria sido encomendada e editada para incitar o ódio dos nazistas contra os judeus, no tempo de Hitler, transcrevo alguns trechos que o leitor poderá identificar algumas práticas que os políticos podem ter colhido e aprendido nesses documentos (hoje em forma de livro), e cujos “ensinamentos” podem estar sendo aplicados em algum lugar do mundo. Portanto, prestem atenção e tirem suas próprias conclusões.



“Todas as engrenagens do mecanismo governamental dependem dum motor que está em nossas mãos: esse motor é o ouro. A ciência da economia política, inventada por nossos sábios, mostra-nos desde muito tempo o prestígio real do ouro.



O capital, para ter liberdade de ação, deve obter o monopólio da indústria e do comércio; é o que já vai realizando a nossa mão invisível em todas as partes do mundo. Essa liberdade dará força política aos industriais e o povo lhe será submetido. Importa mais, em nossos dias, desarmar os povos do que levá-los à guerra; importa mais servir as paixões incandescidas para nosso proveito do que acalmá-las; importa mais apoderar-se das idéias de outrem e comentá-las do que bani-las.



O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crítica; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloquência.



Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e raramente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada, que demonstrará eloquentemente seus benefícios no que concerne ao progresso.



Nós nos apropriaremos da fisionomia de todos os partidos, de todas as tendências e ensinaremos nossos oradores a falarem tanto que toda a gente se cansará de ouví-los.



Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os cristãos acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opinião. São questões que a sociedade não deve conhecer. Só deve conhecê-las quem a dirige. Eis o primeiro segredo.(2)



O segundo necessário para governar com êxito consiste em multiplicar de tal modo os defeitos do povo, os hábitos, as paixões, as regras de viver em comum que ninguém possa deslindar esse caos e que os homens acabem por não se entenderem mais aos outros. Essa tática terá ainda como efeito lançar a discórdia em todos os partidos, desunindo todas as forças coletivas que ainda não queiram submeter-se a nós; ela desanimará qualquer iniciativa, mesmo genial, e será mais poderosa do que os mi-lhões de homens nos quais semeamos divergências.


Precisamos dirigir a educação das sociedades cristãs de modo tal que suas mãos se abatam numa impotência desesperada diante de cada questão que exija iniciativa.



O esforço que se exerce sob o regime da liberdade ilimitada é impotente, porque vai de encontro aos esforços livres de outros. Daí nascem dolorosos conflitos morais, decepções e insucessos. Fatigaremos tanto os cristãos com essa liberdade que os obrigaremos a nos oferecerem um poder internacional, cuja disposição será tal que poderá, sem as quebrar, englobar as forças de todos os Estados do mundo e formar o Governo Supremo.



Em lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que se denominará Administração do Governo Supremo. Suas mãos se estenderão para todos os lados como pinças e sua organização será tão colossal que todos os povos terão de se lhe submeter.”


Nota: (2) “Essa obra de despistamento é realizada sobretudo pela imprensa. Basta reparar como certos jornais em consórcio ou associados manobram ou manipulam a opinião pública em sentidos diversos, quando sua direção geral é única.”



“DEFINIREMOS da seguinte maneira a palavra "liberdade", que pode ser interpretada de vários modos:



A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal interpretação da palavra liberdade nos tempos que vão vir fará com que toda liberdade esteja nas nossas mãos, porque as leis destruirão ou criarão o que nos for agradável, segundo o programa que já expusemos.

Com a imprensa, agiremos do seguinte modo. Que papel desempenha agora a imprensa? Serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta e mentirosa e a maioria das pessoas não compreende absolutamente para que serve. Nós lhe poremos sela e fortes rédeas, fazendo o mesmo com todas as obras impressas, porque de que serviria nos desembaraçarmos da imprensa, se servíssemos de alvo à brochura e ao livro? Transformaremos a publicidade, que hoje nos custa caro, porque nos permite censurar os jornais, em uma fonte de renda para nosso Estado. Criaremos um imposto especial sobre a imprensa. Exigiremos uma caução, quando se fundarem os jornais ou oficinas de impressão.


Assim, nosso governo ficará garantido contra qualquer ataque da imprensa. Oportunamente, aplicaremos multas sem piedade. Selos, cauções e multas darão enorme renda ao Estado.”



Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor, será obrigado a obter um diploma, o qual, no caso de seu possuidor se tornar culpado dum malefício qualquer, será imediatamente confiscado. Com tais medidas, o instrumento do pensamento se tornará um meio de educação nas mãos de nosso governo, o qual não permitirá mais as massas populares divagarem sobre os benefícios do progresso .


Quem é que, entre nós, não sabe que esses benefícios ilusórios levam diretamente a sonhos absurdos? Desses sonhos se originaram as relações anárquicas dos homens entre si e com o poder, porque o progresso, ou melhor, a idéia do progresso foi que deu a idéia de todas as emancipações, sem fixar os seus limites...(6). Todos aqueles que chamamos liberais são anarquistas, senão de fato, pelo menos de pensamento. Cada qual deles busca as ilusões da liberdade e cai na anarquia, protestando pelo simples prazer de protestar...



Voltemos à imprensa. Nós a gravaremos, como tudo quanto se imprima, com impostos em selo a tanto por folha ou página, e com garantias; os volumes de menos de 30 páginas serão tributados com o dobro. Registrá-los-emos na categoria das brochuras, primeiro para reduzir o número de revistas, que são o pior dos venenos, segundo porque essa medida obrigará os escritores a produzirem obras muito longas, que serão pouco lidas, sobretudo por causa de seu custo. Pelo contrário, o que nós editarmos para muitos espíritos, na tendência que tivermos estabelecido, será barato e lido por toda a gente. O imposto matará o vão desejo de escrever e o temor da punição porão os literatos na nossa dependência.”



Se houver quem deseje escrever contra nós, não haverá ninguém que imprima. Antes de aceitar uma obra para imprimir, o editor ou impressor consultará as autoridades a fim de obter a necessária autorização. Deste modo, conheceremos de antemão as emboscadas que nos armem e as destruiremos, dando explicações com antecedência sobre o assunto tratado.”

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